Com máxima de 34ºC, brigadistas combatem incêndios do Pantanal no período noturno em MS; veja vídeo
Equipes utilizam trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo. Brigadistas combatem incêndios do Pantanal no período noturno Com máxima de 34ºC na cidade de Corumbá (MS), o combate aos incêndios no Pantanal se torna mais eficiente no período noturno. Na noite desta quinta-feira (20), duas equipes do Corpo de Bombeiros fizeram o enfrentamento próximo à ponte do rio Paraguai com uso de trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo. Veja o vídeo acima A seca, a estiagem e os efeitos do El Niño expuseram o bioma ao fogo antecipadamente, de acordo com especialistas. O número de focos de incêndios neste ano já supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas em todo o bioma. O bioma já registra o maior número de queimadas para um mês de junho desde o começo do monitoramento, em 1998. De acordo com a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Tatiane Inoue, o combate noturno tem as seguintes vantagens: Os militares conseguem visualizar melhor os incêndios; O clima mais ameno e a umidade maior facilitam o trabalho dos militares, que param menos para se reidratar; As labaredas diminuem; Os combatentes conseguem avançar mais em menos tempo. Equipes utilizam trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo Corpo de Bombeiros De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) , a máxima prevista para a sexta-feira (21) em Corumbá é de 34ºC, sem previsão de chuva. A estiagem severa tem castigado várias cidades de Mato Grosso Do Sul. Neste ano, a temporada das chamas, que começaria em julho, chegou mais cedo e com força. Atualmente, o Corpo de Bombeiros atua na região do Abobral com uma guarnição composta por 13 militares. O fogo, detectado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI) de Campo Grande, está próximo à Curva do Leque e ao Porto da Manga. Brigadistas fazem o combate aos incêndios no período noturno Corpo de Bombeiros Na região de Porto Murtinho, militares atuam no combate a outro incêndio. O fogo está próximo à região do Barranco Branco e da base avançada de Porto Murtinho. Duas frentes de combate atuam com o Exército Brasileiro. Já na região da Nhecolândia, em Corumbá, outra guarnição do Corpo de Bombeiros com 8 militares combatem incêndio florestal. Na região do Forte Coimbra, combatentes monitoram focos de calor. LEIA+ Pantanal: incêndio de 2024 supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas Com explosão de focos de incêndio no Pantanal, Brasil lidera queimadas na América do Sul Sucuri, cobra símbolo do Pantanal, morre carbonizada tentando fugir de incêndios Explosão nas queimadas O Brasil lidera o número de focos de incêndio entre os países da América do Sul, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A explosão dos incêndios no Pantanal levou à liderança do país no ranking de queimadas, neste mês de junho. Fogo se espalha pelo Pantanal - foto: 07/06/2024. Guilherme Giovanni /Arquivo Pessoal Do dia 1º a 19 de junho deste ano, os focos de incêndio cresceram 2951% no Pantanal, se comparados com o mesmo período de 2023. Entre os biomas brasileiros, o Pantanal é o que teve maior crescimento percentual de queimadas em junho deste ano. Veja o gráfico acima. Em segundo lugar no crescimento do número de focos de queimadas, a Amazônia aparece com 93% de incremento no quantitativo de queimadas. Os outros biomas apresentaram os seguintes percentuais: Pantanal: 2951%; Pampa: - 45%; Mata Atlântica: 93%; Cerrado: 23%; Caatinga: 38%; Amazônia: 11%. Temporada do fogo antecipada Bombeiros combatem incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul. CBMMS/Reprodução Para especialistas, a escalada do fogo em 2024 caminha para um cenário semelhante ao de 2020, até então o pior ano para o Pantanal desde o fim da década de 1990. Um estudo realizado por 30 pesquisadores de órgãos públicos, universidades e ONGs estimou que, naquele ano, ao menos, 17 milhões de animais vertebrados morreram em consequência direta das queimadas no Pantanal. O representante da ONG SOS Pantanal, o biólogo Gustavo Figueirôa, vê com muita preocupação o aumento das chamas e o início de um período mais seco no bioma. "Vemos estes incêndios se alastrando de forma muito rápida, ganhando uma força grande e a tendência é só piorar daqui para frente. Acho que esse é o sinal para que os órgãos públicos ajam em conjunto, cooperem para atuar quanto antes, não esperar a situação sair completamente fora de controle para tentarem atacar só na remediação", pontua Figueirôa. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:


Equipes utilizam trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo. Brigadistas combatem incêndios do Pantanal no período noturno Com máxima de 34ºC na cidade de Corumbá (MS), o combate aos incêndios no Pantanal se torna mais eficiente no período noturno. Na noite desta quinta-feira (20), duas equipes do Corpo de Bombeiros fizeram o enfrentamento próximo à ponte do rio Paraguai com uso de trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo. Veja o vídeo acima A seca, a estiagem e os efeitos do El Niño expuseram o bioma ao fogo antecipadamente, de acordo com especialistas. O número de focos de incêndios neste ano já supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas em todo o bioma. O bioma já registra o maior número de queimadas para um mês de junho desde o começo do monitoramento, em 1998. De acordo com a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Tatiane Inoue, o combate noturno tem as seguintes vantagens: Os militares conseguem visualizar melhor os incêndios; O clima mais ameno e a umidade maior facilitam o trabalho dos militares, que param menos para se reidratar; As labaredas diminuem; Os combatentes conseguem avançar mais em menos tempo. Equipes utilizam trator, motobomba e sopradores para exterminar o foco de fogo Corpo de Bombeiros De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) , a máxima prevista para a sexta-feira (21) em Corumbá é de 34ºC, sem previsão de chuva. A estiagem severa tem castigado várias cidades de Mato Grosso Do Sul. Neste ano, a temporada das chamas, que começaria em julho, chegou mais cedo e com força. Atualmente, o Corpo de Bombeiros atua na região do Abobral com uma guarnição composta por 13 militares. O fogo, detectado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI) de Campo Grande, está próximo à Curva do Leque e ao Porto da Manga. Brigadistas fazem o combate aos incêndios no período noturno Corpo de Bombeiros Na região de Porto Murtinho, militares atuam no combate a outro incêndio. O fogo está próximo à região do Barranco Branco e da base avançada de Porto Murtinho. Duas frentes de combate atuam com o Exército Brasileiro. Já na região da Nhecolândia, em Corumbá, outra guarnição do Corpo de Bombeiros com 8 militares combatem incêndio florestal. Na região do Forte Coimbra, combatentes monitoram focos de calor. LEIA+ Pantanal: incêndio de 2024 supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas Com explosão de focos de incêndio no Pantanal, Brasil lidera queimadas na América do Sul Sucuri, cobra símbolo do Pantanal, morre carbonizada tentando fugir de incêndios Explosão nas queimadas O Brasil lidera o número de focos de incêndio entre os países da América do Sul, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A explosão dos incêndios no Pantanal levou à liderança do país no ranking de queimadas, neste mês de junho. Fogo se espalha pelo Pantanal - foto: 07/06/2024. Guilherme Giovanni /Arquivo Pessoal Do dia 1º a 19 de junho deste ano, os focos de incêndio cresceram 2951% no Pantanal, se comparados com o mesmo período de 2023. Entre os biomas brasileiros, o Pantanal é o que teve maior crescimento percentual de queimadas em junho deste ano. Veja o gráfico acima. Em segundo lugar no crescimento do número de focos de queimadas, a Amazônia aparece com 93% de incremento no quantitativo de queimadas. Os outros biomas apresentaram os seguintes percentuais: Pantanal: 2951%; Pampa: - 45%; Mata Atlântica: 93%; Cerrado: 23%; Caatinga: 38%; Amazônia: 11%. Temporada do fogo antecipada Bombeiros combatem incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul. CBMMS/Reprodução Para especialistas, a escalada do fogo em 2024 caminha para um cenário semelhante ao de 2020, até então o pior ano para o Pantanal desde o fim da década de 1990. Um estudo realizado por 30 pesquisadores de órgãos públicos, universidades e ONGs estimou que, naquele ano, ao menos, 17 milhões de animais vertebrados morreram em consequência direta das queimadas no Pantanal. O representante da ONG SOS Pantanal, o biólogo Gustavo Figueirôa, vê com muita preocupação o aumento das chamas e o início de um período mais seco no bioma. "Vemos estes incêndios se alastrando de forma muito rápida, ganhando uma força grande e a tendência é só piorar daqui para frente. Acho que esse é o sinal para que os órgãos públicos ajam em conjunto, cooperem para atuar quanto antes, não esperar a situação sair completamente fora de controle para tentarem atacar só na remediação", pontua Figueirôa. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: