Com sistema paralisado há mais de 30 horas, moradores do RJ relatam falta d'água em algumas regiões

Água contaminada fez com que a Cedae interrompesse operação em sistema que abastece Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Paquetá. Na tarde desta quinta-feira (4), a suspensão da operação no sistema Imunana-Laranjal completou 30 horas, e moradores de diversos bairros de São Gonçalo e Niterói já relatam torneiras secas. Em nota, a Cedae informa que ainda não tem um prazo para que o sistema volte a operar. A paralisação começou às 6h de quarta-feira (3), "em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação", segundo informou uma nota conjunta da Cedae e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O ramal da Cedae também atende Itaboraí, parte de Maricá e a Ilha de Paquetá, na capital. Uma equipe de emergência do Inea tenta identificar a origem do poluente encontrado, um produto químico conhecido como tolueno. Vagner Ferreira Leite, morador de Tribobó, São Gonçalo, diz que a população está sofrendo muito. "Com esse calor está difícil. Crianças e idosos sofrendo muito, sem contar a sujeira que fica em casa. Espero que normalize o mais rápido possível," comentou. "Aqui em Niterói estamos sem uma gota de água. Estamos tendo que carregar baldes e precisamos urgentemente de um caminhão pipa," denuncia Nelcimar Brandão Cavalcante, morador do bairro do Caramujo. Philip Fiau, morador de São Gonçalo, fala sobre como a falta d'água está afetando o funcionamento escolar na região. "A Escola Municipal Alberto Torres, Colubandê, está sem aula por causa da água", diz. A Cedae e o Inea afirmaram que não há risco de a substância chegar às residências, "porque a captação só será retomada quando a água estiver totalmente adequada para consumo humano".

Com sistema paralisado há mais de 30 horas, moradores do RJ relatam falta d'água em algumas regiões




Água contaminada fez com que a Cedae interrompesse operação em sistema que abastece Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Paquetá. Na tarde desta quinta-feira (4), a suspensão da operação no sistema Imunana-Laranjal completou 30 horas, e moradores de diversos bairros de São Gonçalo e Niterói já relatam torneiras secas. Em nota, a Cedae informa que ainda não tem um prazo para que o sistema volte a operar. A paralisação começou às 6h de quarta-feira (3), "em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação", segundo informou uma nota conjunta da Cedae e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O ramal da Cedae também atende Itaboraí, parte de Maricá e a Ilha de Paquetá, na capital. Uma equipe de emergência do Inea tenta identificar a origem do poluente encontrado, um produto químico conhecido como tolueno. Vagner Ferreira Leite, morador de Tribobó, São Gonçalo, diz que a população está sofrendo muito. "Com esse calor está difícil. Crianças e idosos sofrendo muito, sem contar a sujeira que fica em casa. Espero que normalize o mais rápido possível," comentou. "Aqui em Niterói estamos sem uma gota de água. Estamos tendo que carregar baldes e precisamos urgentemente de um caminhão pipa," denuncia Nelcimar Brandão Cavalcante, morador do bairro do Caramujo. Philip Fiau, morador de São Gonçalo, fala sobre como a falta d'água está afetando o funcionamento escolar na região. "A Escola Municipal Alberto Torres, Colubandê, está sem aula por causa da água", diz. A Cedae e o Inea afirmaram que não há risco de a substância chegar às residências, "porque a captação só será retomada quando a água estiver totalmente adequada para consumo humano".