Desistência de Biden pode ser chance para democratas capitalizarem bons números da economia e virarem o jogo político da eleição dos EUA

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia que a desistência de Joe Biden como candidato à reeleição pode ser a chance para os democratas capitalizarem os bons números da economia, o que Biden não estava conseguindo, apesar do pleno emprego, da inflação sob controle e do país crescendo bem nos últimos anos. Segundo assessores de Lula, Biden estava fragilizado e virou um alvo fácil do "trumpismo". Agora, um novo nome pode chegar com toda força, para defender o legado do governo Biden e enfrentar Donald Trump. Só que a escolha do novo nome tem de ser rápida e sem divisões, com o Partido Democrata unido em torno desse novo candidato ou candidata. Se houver divisão, será uma perda de oportunidade para virar o jogo, que estava nas últimas semanas favorável a Trump por causa do atentado e da fragilidade física e mental de Joe Biden. Eleições nos EUA: Joe Biden desiste da candidatura e vice Kamala Harris recebe apoio O presidente Lula e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não quiseram fazer pronunciamento oficial sobre a desistência de Joe Biden por avaliarem, segundo suas equipes, se tratar de uma questão de política interna e não cabe ao governo brasileiro se posicionar sobre isso. Em relação ao Itamaraty, faz todo o sentido por uma questão diplomática. Já em relação ao presidente Lula, nem tanto, afinal ele já deu declarações públicas de que apoiava a candidatura de Joe Biden e torcia pela sua vitória.

Desistência de Biden pode ser chance para democratas capitalizarem bons números da economia e virarem o jogo político da eleição dos EUA




O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia que a desistência de Joe Biden como candidato à reeleição pode ser a chance para os democratas capitalizarem os bons números da economia, o que Biden não estava conseguindo, apesar do pleno emprego, da inflação sob controle e do país crescendo bem nos últimos anos. Segundo assessores de Lula, Biden estava fragilizado e virou um alvo fácil do "trumpismo". Agora, um novo nome pode chegar com toda força, para defender o legado do governo Biden e enfrentar Donald Trump. Só que a escolha do novo nome tem de ser rápida e sem divisões, com o Partido Democrata unido em torno desse novo candidato ou candidata. Se houver divisão, será uma perda de oportunidade para virar o jogo, que estava nas últimas semanas favorável a Trump por causa do atentado e da fragilidade física e mental de Joe Biden. Eleições nos EUA: Joe Biden desiste da candidatura e vice Kamala Harris recebe apoio O presidente Lula e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não quiseram fazer pronunciamento oficial sobre a desistência de Joe Biden por avaliarem, segundo suas equipes, se tratar de uma questão de política interna e não cabe ao governo brasileiro se posicionar sobre isso. Em relação ao Itamaraty, faz todo o sentido por uma questão diplomática. Já em relação ao presidente Lula, nem tanto, afinal ele já deu declarações públicas de que apoiava a candidatura de Joe Biden e torcia pela sua vitória.