Drones são aliados de prefeituras no combate ao Aedes aegypti no centro-oeste paulista

Em Dois Córregos, equipamento ajuda na fiscalização de focos do mosquito. Já em Botucatu (SP), o drone agrícola faz o lançamento de larvícidas. Drones são aliados das prefeituras no combate aos focos do Aedes no centro-oeste de SP Algumas prefeituras da região centro-oeste paulista estão usando drones para detectar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Alguns equipamentos chegam a lançar larvicidas e são utilizados em casas que estão vazias ou em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar. ???? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Na fiscalização eletrônica, o ângulo privilegiado contribui com a detecção dos focos. O monitoramento de cima identificou mais de 260 locais de risco em Dois Córregos. "A gente já estava fazendo o trabalho de casa em casa, mas a gente sentia essa necessidade porque a nossa equipe não tinha a capacitação para fazer essa fiscalização nas alturas. Então o drone veio para auxiliar nesse ponto e também nos bairros dormitórios, onde as pessoas vão para casa só para dormir e durante o dia a gente tem dificuldade para acessar essas moradias", explica Elaine Scarpim Nais, secretária de Saúde de Dois Córregos. A maioria dos criadouros foi encontrada no Centro da cidade, região mais populosa. Depois que a câmera passa e identifica uma área crítica, os agentes de endemias entram em cena para a segunda parte do trabalho. A estratégia da nebulização é otimizada, porque dá prioridade aos pontos com circulação do mosquito. Além disso, as casas passam por vistoria e o dono é notificado se não tiver cuidado com o ambiente. Dois Córregos está entre as cidades que mais têm casos de dengue proporcionalmente ao número de habitantes no estado de São Paulo. Já são mais de 2,4 mil casos entre os cerca de 27,5 mil moradores. Fiscalização área facilita o trabalho de nebulização em Dois Córregos TV TEM/Reprodução Drone agrícola Em números gerais, Botucatu tem maior quantidade de infectados do que todas as outras cidades do centro-oeste paulista. São mais de 5 mil pessoas que contraíram a doença e duas morreram. Na cidade, o reforço no combate ao mosquito também voa e veio da roça. O drone agrícola pesa mais de 20 quilos e tem capacidade para carregar a cada voo, até oito litros do larvicida biológico. A pulverização elimina as larvas em água parada. Drone é usado na emissão do larvicida contra o Aedes em Botucatu TV TEM/ Reprodução O coordenador da vigilância ambiental em saúde de Botucatu, que opera o equipamento, diz que antes de aplicar o larvicida, as áreas são monitoradas e os moradores do bairro são alertados sobre o serviço. O principal objetivo do uso dessa tecnologia na área urbana é chegar até os lugares sem acesso para as equipes de vigilância em saúde. “É mais uma estratégia no combate ao mosquito, para frear a dengue. A gente vai usar em imóveis com criadouros de difícil acesso e em quarteirões onde tem alto índice de imóveis fechados. Ele libera um larvicida biológico que gera uma ação nos recipientes que possam acumular água parada”, explica Valdinei Moraes Campanucci, coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde. Essas ferramentas transformam o controle da dengue, mas não existe vigia melhor do que o humano. “A atuação dos moradores é muito importante porque a maioria dos focos do mosquito está dentro das casas”, completa o coordenador. Drones são aliados no combate ao mosquito da dengue no centro-oeste paulista TV TEM/ Reprodução Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista:

Drones são aliados de prefeituras no combate ao Aedes aegypti no centro-oeste paulista





Em Dois Córregos, equipamento ajuda na fiscalização de focos do mosquito. Já em Botucatu (SP), o drone agrícola faz o lançamento de larvícidas. Drones são aliados das prefeituras no combate aos focos do Aedes no centro-oeste de SP Algumas prefeituras da região centro-oeste paulista estão usando drones para detectar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Alguns equipamentos chegam a lançar larvicidas e são utilizados em casas que estão vazias ou em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar. ???? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Na fiscalização eletrônica, o ângulo privilegiado contribui com a detecção dos focos. O monitoramento de cima identificou mais de 260 locais de risco em Dois Córregos. "A gente já estava fazendo o trabalho de casa em casa, mas a gente sentia essa necessidade porque a nossa equipe não tinha a capacitação para fazer essa fiscalização nas alturas. Então o drone veio para auxiliar nesse ponto e também nos bairros dormitórios, onde as pessoas vão para casa só para dormir e durante o dia a gente tem dificuldade para acessar essas moradias", explica Elaine Scarpim Nais, secretária de Saúde de Dois Córregos. A maioria dos criadouros foi encontrada no Centro da cidade, região mais populosa. Depois que a câmera passa e identifica uma área crítica, os agentes de endemias entram em cena para a segunda parte do trabalho. A estratégia da nebulização é otimizada, porque dá prioridade aos pontos com circulação do mosquito. Além disso, as casas passam por vistoria e o dono é notificado se não tiver cuidado com o ambiente. Dois Córregos está entre as cidades que mais têm casos de dengue proporcionalmente ao número de habitantes no estado de São Paulo. Já são mais de 2,4 mil casos entre os cerca de 27,5 mil moradores. Fiscalização área facilita o trabalho de nebulização em Dois Córregos TV TEM/Reprodução Drone agrícola Em números gerais, Botucatu tem maior quantidade de infectados do que todas as outras cidades do centro-oeste paulista. São mais de 5 mil pessoas que contraíram a doença e duas morreram. Na cidade, o reforço no combate ao mosquito também voa e veio da roça. O drone agrícola pesa mais de 20 quilos e tem capacidade para carregar a cada voo, até oito litros do larvicida biológico. A pulverização elimina as larvas em água parada. Drone é usado na emissão do larvicida contra o Aedes em Botucatu TV TEM/ Reprodução O coordenador da vigilância ambiental em saúde de Botucatu, que opera o equipamento, diz que antes de aplicar o larvicida, as áreas são monitoradas e os moradores do bairro são alertados sobre o serviço. O principal objetivo do uso dessa tecnologia na área urbana é chegar até os lugares sem acesso para as equipes de vigilância em saúde. “É mais uma estratégia no combate ao mosquito, para frear a dengue. A gente vai usar em imóveis com criadouros de difícil acesso e em quarteirões onde tem alto índice de imóveis fechados. Ele libera um larvicida biológico que gera uma ação nos recipientes que possam acumular água parada”, explica Valdinei Moraes Campanucci, coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde. Essas ferramentas transformam o controle da dengue, mas não existe vigia melhor do que o humano. “A atuação dos moradores é muito importante porque a maioria dos focos do mosquito está dentro das casas”, completa o coordenador. Drones são aliados no combate ao mosquito da dengue no centro-oeste paulista TV TEM/ Reprodução Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista: