Governo de SP retoma Operação Escudo após soldado desaparecer, diz porta-voz da PM
Soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, desapareceu na madrugada de domingo (14) na Baixada Santista. Ação foi deflagrada pela primeira vez em julho de 2023 e durou 40 dias. Na ocasião, ela ocorreu por conta da morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. PM mata mais um suspeito em confronto pela Operação Verão; foto ilustrativa Arquivo A Tribuna O governo de São Paulo retomou a Operação Escudo no litoral de São Paulo. A medida ocorre após o soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, desaparecer na madrugada de domingo (14) na Baixada Santista. A informação foi confirmada à TV Globo pelo porta-voz da PM, o coronel Emerson Massera, na noite desta terça (16). "A Operação Escudo já foi retomada com todo rigor. A tendência é que ela seja ainda mais reforçada. Nós não descansaremos enquanto os responsáveis por esse crime sejam identificados e respondam efetivamente por ele", disse Massera. A Operação Escudo foi deflagrada na região após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis, em julho de 2023. Na ocasião, o agente foi baleado durante patrulhamento em Guarujá (SP). Secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite anuncia o fim da Operação Verão na Baixada Santista Reprodução/Redes Sociais Nos 40 dias de ação, segundo divulgado pela Secretaria da Segurança Pública à época, 958 pessoas foram presas e 28 suspeitos morreram em supostos confrontos com policiais. A ação foi alvo de críticas de especialistas na área de segurança pública e entidades de defesa dos Direitos Humanos por conta dos abusos e violência policial. Meses após o encerramento da Escudo, o governou iniciou uma nova ação no litoral, batizada de Operação Verão. A segunda operação durou quatro meses e foi encerrada no dia 1° de abril, com 56 mortes de suspeitos em confrontos com a polícia. Repercussão A Operação Verão foi encerrada no dia da publicação de reportagens sobre a repercussão das mortes e também das condutas policiais durante a ação no estado de São Paulo. As mortes cometidas por PMs subiram em 86% no 1º trimestre de 2024, o segundo ano de mandato do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além disso, agentes dispararam 188 vezes contra três suspeitos no litoral paulista, assim como noticiou a informação de que uma câmera corporal estava descarregada após confronto com morte na Operação Verão.


Soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, desapareceu na madrugada de domingo (14) na Baixada Santista. Ação foi deflagrada pela primeira vez em julho de 2023 e durou 40 dias. Na ocasião, ela ocorreu por conta da morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. PM mata mais um suspeito em confronto pela Operação Verão; foto ilustrativa Arquivo A Tribuna O governo de São Paulo retomou a Operação Escudo no litoral de São Paulo. A medida ocorre após o soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, desaparecer na madrugada de domingo (14) na Baixada Santista. A informação foi confirmada à TV Globo pelo porta-voz da PM, o coronel Emerson Massera, na noite desta terça (16). "A Operação Escudo já foi retomada com todo rigor. A tendência é que ela seja ainda mais reforçada. Nós não descansaremos enquanto os responsáveis por esse crime sejam identificados e respondam efetivamente por ele", disse Massera. A Operação Escudo foi deflagrada na região após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis, em julho de 2023. Na ocasião, o agente foi baleado durante patrulhamento em Guarujá (SP). Secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite anuncia o fim da Operação Verão na Baixada Santista Reprodução/Redes Sociais Nos 40 dias de ação, segundo divulgado pela Secretaria da Segurança Pública à época, 958 pessoas foram presas e 28 suspeitos morreram em supostos confrontos com policiais. A ação foi alvo de críticas de especialistas na área de segurança pública e entidades de defesa dos Direitos Humanos por conta dos abusos e violência policial. Meses após o encerramento da Escudo, o governou iniciou uma nova ação no litoral, batizada de Operação Verão. A segunda operação durou quatro meses e foi encerrada no dia 1° de abril, com 56 mortes de suspeitos em confrontos com a polícia. Repercussão A Operação Verão foi encerrada no dia da publicação de reportagens sobre a repercussão das mortes e também das condutas policiais durante a ação no estado de São Paulo. As mortes cometidas por PMs subiram em 86% no 1º trimestre de 2024, o segundo ano de mandato do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além disso, agentes dispararam 188 vezes contra três suspeitos no litoral paulista, assim como noticiou a informação de que uma câmera corporal estava descarregada após confronto com morte na Operação Verão.