Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em alta e renova máximas históricas; VALE3 e PETR4 caem

Posição tem impacto tanto sobre as chamadas “emendas PIX”, que consistem em transferências diretas para prefeituras e estados, quanto as impositivas, em que o governo é obrigado a executar.

Após renovar na véspera máxima histórica intradiária ao bater os 134.574 pontos, o Ibovespa começa a sexta-feira com novos recordes. Na abertura chegou aos 134.769,26, maior valor da história. Agora sobe 0,35%, aos 134,6 mil pontos. Os investidores repercutem dados positivos tanto da economia brasileira quanto da americana. Apesar da alta, recuam as blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) com as quedas das commodities lá fora. Por outro lado, sobem os grandes bancos e a Petz (PETZ3) salta 17% após anunciar combinação de negócios com a Cobasi. Avançam ainda as construtoras, frigoríficas e a maioria das varejistas. O destaque do noticiário macroeconômico doméstico ficou para o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB do BC. A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho, fechando o trimestre marcado pela calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul com crescimento acima de 1%. Lá fora, o cenário também é de maior otimismo, com uma série de dados econômicos fortes da atividade dos Estados Unidos. Enquanto isso, dados dos preços ao consumidor e ao produtor dos EUA nesta semana também indicaram que a inflação está se moderando em um ritmo que mantém o Federal Reserve no caminho certo para iniciar seu ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 25 pontos-base no próximo mês. (Felipe Alves)

A máxima histórica do índice está em 134.769,26 pontos,

As vendas no varejo do Reino Unido subiram em julho, impulsionadas em parte pelos gastos durante a Euro, torneio europeu de futebol disputado entre junho e julho na Alemanha, mostraram números oficiais nesta sexta-feira. O dado veio depois de um mês de junho excepcionalmente frio e úmido que manteve os consumidores afastados, o que pesou sobre o crescimento econômico mais amplo. Os volumes de vendas no varejo aumentaram 0,5% em julho, após uma queda de 0,9% em junho, e foram 1,4% maiores do que no mesmo mês do ano anterior, informou a agência nacional de estatísticas. Ambos os aumentos ficaram em linha com as previsões dos economistas consultados pela Reuters e houve pouca reação do mercado. (Reuters)

O volume financeiro das emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) aumentaram 45% no primeiro semestre, para 19,3 bilhões de reais, em movimento impulsionado por captações envolvendo “players” maiores, enquanto o número de operações registrou um recuo, de acordo com levantamento da fintech Bloxs antecipado à Reuters. O prazo médio das emissões de CRAs realizadas na primeira metade de 2024 aumentou em cerca de um ano, para 6,33 anos, em relação a igual período de 2023, sinalizando captações com maior qualidade de crédito, enquanto o total de operações caiu para 76. “Apesar de ter tido um aumento de 6 bilhões de reais no volume de emissões, tivemos 20 emissões a menos (ante o primeiro semestre de 2023). Ou seja, foram emissões mais concentradas” em empresa maiores, declarou Guilherme Sharovsky, líder de Crédito Corporativo da Bloxs Capital Partners. (Reuters)

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 1,4% em junho sobre maio, de acordo com dados dessazonalizados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central, e fechou o segundo trimestre com alta de 1,1%. O desempenho de junho veio bem acima da alta de 0,50% projetada por economistas consultados em pesquisa da Reuters.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 39 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 234 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -6%, ou -R$ 0,22 (ontem: -6% ou -R$ 0,20)
• Gasolina A (média nacional): -3%, ou -R$ 0,08 (ontem: -1% ou -R$ 0,02)

As preocupações com a saúde fiscal do Brasil e com as taxas de juros contribuíram para acabar com as esperanças de que até 20 empresas pudessem abrir o capital este ano, pondo fim a uma seca de dois anos no outrora efervescente mercado de IPOs do país. As empresas de uma ampla gama de setores, incluindo construção, varejo e infraestrutura, estão cada vez mais se reconciliando com a probabilidade de que outra janela para ofertas públicas iniciais possa não se abrir até o próximo ano ou, possivelmente, até depois da eleição presidencial do Brasil no final de 2026. “Não há clima para uma IPO no Brasil neste momento”, disse Matheus Kuhn, diretor financeiro da Kallas Incorporações e Construções, que há anos tem planos de vender ações por meio de um IPO. A construtora sediada em São Paulo está adiando mais uma vez a venda de suas ações, possivelmente até 2025 ou mais tarde, disse Kuhn à Reuters. (Reuters)

O presidente do Federal Reserve de Chicago, Autan Goolsbee, disse nesta sexta-feira que a economia dos Estados Unidos não está demonstrando sinais de superaquecimento e que, portanto, as autoridades do banco central devem ter cuidado ao manter uma política monetária restritiva por mais tempo do que o necessário. “Não se deve apertar por mais tempo do que o necessário”, disse Goolsbee em uma entrevista à National Public Radio. “E a razão pela qual você quer apertar é se você tem medo de que a economia esteja superaquecendo, e isso não se parece com uma economia superaquecida para mim.” (Reuters)

“Acho que devemos ter uma retomada de IPOs, provavelmente, no início do ano que vem”, afirmou Gilson Finkelsztain ao podcast “Expert Talks CEO”, da XP.

Confira o que esperar para o minidólar nesta sexta-feira (16).

Confira o que esperar para o mini-índice sexta-feira (16).

Dino suspendeu a execução de emendas impositivas apresentadas por parlamentares ao Orçamento.

A proposta de declaração de JCP é de R$ 17,7 milhões a serem creditados aos acionistas no dia 30 de agosto de 2024, correspondendo a R$ 0,075513720 brutos por ação da companhia.

Poderão aderir todos os profissionais que tenham sido admitidos antes de junho de 2022.

Acionistas da Petz terão 52,6% da companhia combinada com a Cobasi.

As instituições consideram que, fora da B3, a Cielo terá uma flexibilidade maior em mudar sua estratégia, o que deve não só reverter a perda de terreno como ajudar os dois bancos a avançar junto às pequenas e médias empresas.

O plenário do Senado decidiu, por acordo, adiar novamente a votação do projeto que trata da retirada gradual da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia e alguns municípios para a próxima terça-feira. A proposta estava inicialmente pautada para votação na quarta-feira, mas os parlamentares já tinham adiado para esta quinta, também por acordo. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sugeriu que os senadores iniciassem nesta quinta o processo de discussão em plenário, rito anterior à votação. “Iniciaremos a discussão na data de hoje, mas ela não terminará hoje, terminaremos na próxima sessão de terça-feira e votaremos na terça-feira esse projeto de lei”, anunciou Pacheco.

Os preços do petróleo caem na sessão de hoje, mas caminham para um segundo ganho semanal consecutivo depois que dados otimistas dos EUA aliviaram as preocupações dos investidores sobre uma possível recessão na maior economia do mundo. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela quinta sessão consecutiva, com o sentimento de baixa prevalecendo depois que os preços do aço mais fracos do que o esperado no maior consumidor, a China, prejudicaram as perspectivas de demanda. O minério de ferro de referência para setembro na Bolsa de Cingapura caiu 1,39%, para US$ 92,25 a tonelada, registrando uma perda de 8,7% até agora nesta semana.

• Petróleo WTI, -2,55%, a US$ 76,17 o barril
• Petróleo Brent, -2,12%, a US$ 79,29 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,99%, a 697 iuanes, o equivalente a US$ 97,16

Os mercados europeus operam majoritariamente em alta, com índice de referência regional STOXX 600 subindo mais de 2% nesta semana, o que o coloca no caminho para seu melhor desempenho desde 10 de maio. Na frente de dados, as vendas no varejo do Reino Unido mostraram uma recuperação de um declínio de 0,9% em junho para um crescimento de 0,5% em julho, em linha com as expectativas em uma pesquisa da Reuters. Os volumes de vendas subiram 1,1% nos três meses até julho.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,41%
• DAX (Alemanha): +0,62%
• CAC 40 (França): +0,24%
• FTSE MIB (Itália): +2,09%
• STOXX 600: +0,27%

Os mercados asiáticos fecharam no azul, com destaque para alta de 3% do Nikkei, do Japão, que também registrou sua melhor semana em quatro anos, depois que Wall Street se recuperou durante a noite, com novos dados econômicos aliviando os temores de recessão. O índice subiu 8,67% na base semanal, seu maior ganho desde abril de 2020, de acordo com dados do FactSet.

• Shanghai SE (China), +0,07%
• Nikkei (Japão): +3,64%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,88%
• Kospi (Coreia do Sul): +1,99%
• ASX 200 (Austrália): +1,34%

O IPC-S da segunda quadrissemana de agosto de 2024 variou 0,31% e acumula alta de 4,67% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de 2,91%, na primeira quadrissemana de agosto de 2024 para 1,58% na segunda quadrissemana de agosto de 2024. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cujo preço variou 8,09%, ante 15,09% na edição anterior do IPC-S.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,72% em agosto. No mês anterior, a taxa havia sido 0,45%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,36% no ano e de 4,26% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice caíra 0,13% no mês e acumulava queda de 7,37% em 12 meses.

Os índices futuros dos Estados Unidos amanhecem mistos, em meio ao otimismo crescente de que a maior economia do mundo evitará uma recessão. Uma série de dados nos EUA, da inflação aos pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo, tranquilizaram os investidores, apoiando a visão de que o país está caminhando para um cenário de inflação contida acompanhada de crescimento resiliente. A agenda americana traz o início de construção de moradias, sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, além de falas de Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago.

• Dow Jones Futuro: -0,02%
• S&P 500 Futuro: -0,10%
• Nasdaq Futuro: +0,03%

Os índices futuros dos Estados Unidos amanhecem em alta nesta sexta-feira (16), sustentados pelo otimismo crescente de que a maior economia do mundo evitará uma recessão. Uma série de dados nos EUA, da inflação aos pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo, tranquilizaram os investidores, apoiando a visão de que o país está caminhando para um cenário de inflação contida acompanhada de crescimento resiliente.

Investidores em Wall Street se animaram com os dados do varejo, que aumentaram 1% em julho, superando em muito a estimativa da Dow Jones, que previa um aumento de 0,3%. Também os pedidos semanais de seguro-desemprego caíram durante a semana, ajudando a nublar uma possível recessão que era avistada no horizonte, após dados do payroll virem mais fracos do que a expectativa. “Hoje não houve grandes obstáculos”, disse à CNBC Chris Larkin, diretor-gerente de negociação e investimentos da E-Trade do Morgan Stanley. “Mais dados como esses poderiam aliviar as preocupações de que a economia esteja se inclinando para a recessão e aliviar a pressão sobre o Fed para reduzir as taxas de forma mais agressiva do que gostaria”.

O dólar chegou à segunda alta seguida, após encerrar ontem sequência de seis quedas seguida diante do real. O movimento é similar ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY alta de 0,44%.

• Venda: R$ 5,483
• Compra: R$ 5,483
• Mínima: R$ 5,451
• Máxima: R$ 5,493

• Máxima: 134.574,50 (máxima histórica)
• Mínima: 133.318,76
• Diferença para a abertura: +835,76 pontos
• Volume: R$ 27,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (12): +0,38%
• Terça-feira (13): +0,96%
• Quarta-feira (14): +0,69%
• Quinta-feira (15): +0,63%
• Semana: +2,66%
• Agosto: +4,78%
• 3T24: +8,07%
• 2024: -0,02%

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