Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai e tenta defender os 134 mil pontos com PETR4 e bancos

Queda no preço do petróleo fez o banco americano diminuir suas estimativas para os pagamentos extraordinários da petroleira – diminuindo também sua atratividade.

O Ibovespa recuava nesta quinta-feira, conforme agentes financeiros continuam ajustando posições dada a perspectiva de que o Banco Central elevará a Selic na próxima semana, com CVC Brasil como destaque positivo após acordo para novo reperfilamento de determinadas debêntures. Economistas do Itaú revisaram cenário, passando a esperar um ciclo de alta de juros 1,50 ponto percentual começando no próximo dia 18, “em um contexto de taxa de câmbio pressionada, expectativas de inflação desancoradas e alguma revisão — ainda que pequena– do hiato do PIB”. A equipe chefiada pelo ex-diretor do BC Mario Mesquita estima Selic de 11,75% ao final de 2024, com uma alta adicional em janeiro de 2025, alcançando um nível terminal de 12%. Em paralelo, permanecem dúvidas sobre uma melhora fiscal de fato, o que afeta também a curva de juros brasileira. (Reuters)

Leonardo Costa, economista do ASA, entende que, “a despeito do bom desempenho do comércio varejista, o começo do 3T24 indica desaceleração. Seguimos com a aposta de desaceleração do crescimento do PIB no 3T24”.

“Olhando à frente, mantemos nossa projeção de crescimento de 3% para o varejo em 2024”, afirma Igor Cadilhac, economista do PicPay. “Começamos o segundo semestre com um dinamismo maior do que o esperado, e acreditamos que o mercado de trabalho aquecido, o crescimento da massa salarial, a expansão do crédito ao consumidor e a inflação ainda razoavelmente controlada continuarão a sustentar o consumo das famílias. Esses fatores devem compensar o impacto prolongado das taxas de juros elevadas. Estimamos que o avanço dos serviços e a estabilidade do comércio ampliado devam contrabalançar o recuo na indústria. Sendo assim, projetamos um Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de -0,2% no mês”.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu ao ministro Cristiano Zanin, do STF, três dias de extensão de prazo para o governo concluir o acordo com o Congresso sobre a desoneração da folha de pagamento de empresas e alguns municípios, o que aumentaria o prazo para sanção da proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta-feira a votação do projeto de lei que estabelece uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de empresas, com medidas compensatórias para o benefício. O texto aprovado, que segue para sanção presidencial, incluiu uma emenda de redação para definir que a captação pelo Tesouro Nacional de recursos esquecidos em instituições financeiras será contabilizada como receita primária do governo, ponto que é foco de discordância do Banco Central. O prazo dado por Zanin para a conclusão do acordo sobre desoneração terminou na quarta-feira. (Reuters)

Na primeira etapa do programa, estão previstos os R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos.

André Kod e Marcelo Carvalho têm operacionais distintos, mas aproveitam a alta volatilidade do início da negociação de futuros para fazer trade.

A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta-feira a votação o projeto de lei que estabelece uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de empresas, com medidas compensatórias para o benefício. O texto aprovado, que segue para sanção presidencial, incluiu uma emenda de redação para definir que a captação pelo Tesouro Nacional de recursos esquecidos em instituições financeiras será contabilizada como receita primária do governo, ponto que é foco de discordância do Banco Central. (Reuters)

Companhia divulgou fato relevante sobre decisão arbitral final favorável a ela perto da abertura da Bolsa, o que levou ao leilão.

O dólar oscila pouco frente ao real nesta quinta-feira, acompanhando a baixa volatilidade da moeda norte-americana em mercados emergentes, à medida que investidores analisam dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, ambos em linha com o esperado. Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,10%, cotado a 5,6498 reais. Nesta manhã, investidores voltavam suas atenções para eventos econômicos no exterior, em busca de sinais sobre a trajetória de juros de bancos centrais de economias importantes, como o Federal Reserve e o BCE. O Departamento de Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio desemprego na semana encerrada em 7 de setembro ficaram em 230.000, em linha com o esperado e pouco acima dos 228.000 pedidos da semana anterior, ante 227.000 anunciados anteriormente. (Reuters)

• Dow Jones: -0,35% (na abertura: -0,05%)
• S&P 500: -0,16% (na abertura: -0,02%)
• Nasdaq: -0,02% (na abertura: +0,03%)

Investidores em Wall Street agora analisam os números da inflação ao produtor em agosto (PPI), que vieram ligeiramente acima do esperado no mês a mês, enquanto desaceleraram na comparação com o mesmo mês de um ano atrás. Ao mesmo tempo, ainda digerem os números da inflação ao consumidor lançados ontem. No Velho Continente, os ventos levam a notícia de corte de 0,25 pp nas taxas de juros do BCE, o que pode mais uma vez acenar como prévia da decisão que o Federal Reserve pode tomar semana que vem.

• Dow Jones: -0,05%
• S&P 500: -0,02%
• Nasdaq: +0,03%

A medida tem potencial de reduzir materiais que sobram do processo de beneficiamento do minério.

O Ibovespa começa a quinta-feira em baixa, aos 134,3 mil pontos, acompanhando o retorno do otimismo nos principais mercados do mundo, enquanto investidores digerem os dados de emprego e inflação nos EUA, assim como a decisão de corte de juros do BCE. O avanço das commodities também ajuda a ditar o tom positivo dos mercados. Sobem as ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), enquanto os grandes bancos operam mistos. As companhias de educação avançam, enquanto siderúrgicas e a maioria das varejistas caem. O dólar comercial tem pouca variação, perto de R$ 5,63, enquanto os DIs (juros futuros) operam mistos hoje. Na seara nacional, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que estabelece uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios e mantém o benefício em 2024. Além disso, investidores repercutem os últimos dados do varejo, que ficaram acima do esperado pelo consenso de mercado. Em Wall Street, Dow Jones Futuro opera com alta de 0,10%, S&P500 sobe 0,10% e Nasdaq Futuro cai 0,18%. (Felipe Alves)

A companhia informou nesta manhã que foi proferida uma decisão arbitral final favorável. Esta arbitragem foi iniciada por uma associação e pretendia ser coletiva, ao tentar englobar todos os acionistas da Petrobras que adquiriram ações na B3 entre 22 de janeiro de 2010 e 28 de julho de 2015. A sentença extinguiu o processo arbitral. Outros dados não foram divulgados pois, segundo a Petrobras, a arbitragem é confidencial.

A pesquisa também mediu a confiança dos brasileiros em Lula. Segundo o levantamento, 45% dos entrevistados dizem confiar no presidente da República (eram 46% em julho), enquanto 52% afirmam não confiar (eram 51%).

“Em particular, suas decisões sobre taxas de juros serão baseadas em sua avaliação das perspectivas de inflação à luz dos dados econômicos e financeiros recebidos, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária. O Conselho não está se comprometendo previamente com um caminho de taxa específico”, explica.

Estrategistas de mercado apontam que em setembro já há um movimento de saída, mas ressaltam visão que afrouxamento dos juros nos EUA tornam cenário mais positivo para ativos daqui.

“Esta é uma ligeira revisão para baixo em comparação com as projeções de junho, principalmente devido a uma contribuição mais fraca da demanda doméstica nos próximos trimestres”, diz o comunicado.

“No entanto, as pressões sobre os custos trabalhistas estão moderando, e os lucros estão amortecendo parcialmente o impacto dos salários mais altos na inflação”, diz o BCE em seu comunicado.

A leitura da semana anterior apontou 228 mil (revisada de 227 mil). A média das últimas quatro semanas ficou em 230,75 mil, enquanto a das quatro encerradas na semana passada ficou em 230,25 mil (revisada de 230,00 mil). Os pedidos contínuos estão em 1,850 milhão, acima dos 1,845 milhão da semana anterior (revisados de 1,838 milhão).

“O BCE vê a inflação geral em média 2,5% em 2024, 2,2% em 2025 e 1,9% em 2026, como nas projeções de junho”, diz a autoridade.

É a segunda redução feita pelo BCE. Em 12 de junho, a taxa reduziu de 4,00% para 3,75% ao ano.

Segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira, de janeiro a julho o varejo acumula alta de 5,1%; ante julho de 2023, o avanço é de 4,4%.

Segundo a Agência Internacional de Energia, o principal motivo dessa perda de ritmo é a rápida desaceleração da China, onde o consumo caiu pelo quarto mês consecutivo em julho, na comparação anual.

Na semana passada, a Reuters informou que a Vale e a BHP, juntamente com sua joint venture Samarco, poderiam em breve chegar a um acordo.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira o texto-base do projeto de lei que estabelece uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios e mantém o benefício em 2024. O projeto propõe uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes. A Câmara dos Deputados transferiu para sessão marcada para a manhã desta quinta-feira a conclusão da votação do projeto de lei, de acordo com a Agência Câmara de Notícias. A votação do texto-base ocorreu no último dia definido pelo Supremo Tribunal Federal para a negociação e aprovação do projeto antes de as alíquotas voltarem a ser cobradas integralmente. O texto contém várias medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de sua vigência, como atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, uso de depósitos judiciais e repatriação de valores levados ao exterior sem declaração. (Reuters)

Recursos serão utilizados para o refinanciamento de dívidas.

Volume também avançou em relação ao mês imediatamente anterior.

Os mercados europeus sobem com investidores à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu. A expectativa é por um novo corte na taxa de juros de 25 pontos-base.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,80%
• (Alemanha): +1,23%
• CAC 40 (França): +0,88%
• FTSE MIB (Itália): +1,10%
• STOXX 600: +1,02%

Ministro da Fazenda concede entrevista neste momento ao programa “Bom dia, ministro”, na TV Brasil.

Os preços do petróleo operam em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, impulsionados pelo impacto do furacão Francine na produção dos EUA, o maior produtor mundial de petróleo bruto. As cotações do minério de ferro na China fecharam em forte alta e atingiram o maior nível em mais de uma semana, impulsionados pelas perspectivas de demanda sazonal mais firme antes de um feriado nacional no principal mercado consumidor da China. Já o minério de ferro de referência SZZFV4 para outubro na Bolsa de Cingapura subia 0,93%, a US$ 93,6 a tonelada.

• Petróleo WTI, +1,59%, a US$ 68,38 o barril
• Petróleo Brent, +1,47%, a US$ 71,64 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +3,97%, a 707,00 iuanes (US$ 99,24)

As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, com ações de tecnologia se recuperando com entusiasmo renovado pelo uso de inteligência artificial. Na frente de dados, o índice de preços ao produtor do Japão cresceu 2,5% em agosto, menos do que os 2,8% esperados e os 3% relatados no mês anterior. Os dados estão entre os principais indicadores observados de perto pelo Banco do Japão. O banco central japonês sinalizou que pretende aumentar ainda mais as taxas de juros nos próximos meses.

• Shanghai SE (China), -0,17%
• Nikkei (Japão): +3,41%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,77%
• Kospi (Coreia do Sul): +2,34%
• ASX 200 (Austrália): +1,10%

Os dados de inflação ao consumidor da véspera apoiaram as apostas para um corte de 0,25 p.p. na taxa de juros pelo Federal Reserve na próxima semana, mas alimentaram a especulação de que as autoridades irão agir gradualmente. Os agentes do mercado têm oscilado entre o otimismo de que o BC americano guiará a maior economia do mundo para um pouso suave e o medo de que o banco central tenha deixado para cortar os juros tarde demais.

• Dow Jones Futuro: +0,17%
• S&P 500 Futuro: +0,15%
• Nasdaq Futuro: +0,11%

A quinta-feira começa com entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enquanto no exterior o humor era positivo diante da perspectiva de novo corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Haddad participa do programa Bom dia, Ministro, do CanalGov, a partir das 8h, depois de dizer na véspera que o governo revisará a projeção oficial para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para pelo menos 3%. Também na quarta-feira a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que estabelece uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios e mantém o benefício em 2024. Já no exterior as ações avançavam antes da decisão do BCE, com o sentimento favorecido ainda por ganhos nas ações de tecnologia dos Estados Unidos e uma recuperação nos mercados de commodities. O segundo corte de 0,25 ponto percentual nos juros pelo BCE é dado como certo, e as atenções devem se voltar para a mensagem que a presidente do banco central, Christine Lagarde, dará em entrevista após a decisão. (Reuters)

Investidores em Wall Street reagiram aos dados da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA. O CPI de agosto veio dentro do esperado, mas ainda bem acima da meta de 2,0% do Federal Reserve, que deve decidir sobre sua taxa de juros já na próxima semana. “Por si só, o dado não é terrível”, disse à CNBC Steve Sosnick, estrategista-chefe da Interactive Brokers. “Mas o que o mercado não precisava era de uma leitura do núcleo superior ao esperado. Penso que foi um grande golpe de água fria num mercado que tinha esperança de que um corte de 50 pontos-base nas taxas pudesse acontecer. Essas expectativas praticamente evaporaram”.

O dólar voltou a cair diante do real, após a forte alta de ontem. O movimento é contrário ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em leve alta de 0,08%, aos 101,71 pontos.

• Venda: R$ 5,648
• Compra: R$ 5,647
• Mínima: R$ 5,607
• Máxima: R$ 5,674

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 135.087,32
• Mínima: 133.756,97
• Diferença para a abertura: +357,17 pontos
• Volume: R$ 18,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (9): +0,12%
• Terça-feira (10) -0,31%
• Quarta-feira (11): +0,27%
• Semana: +0,08%
• Setembro: -0,98%
• 3T24: +8,69%
• 2024: +0,37%

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