Inclusão caiçara: Conheça o projeto que permite a crianças e adolescentes com deficiência um momento de lazer no mar
Inclusão caiçara: Conheça o projeto que permite a crianças e adolescentes com deficiência um momento de lazer no mar
Acompanhados dos pais ou responsáveis, as crianças têm um dia diferente para deixar um pouco mais leve a dura rotina do dia a dia. Projeto leva crianças com deficiência para praticar canoagem
Um projeto que refresca literalmente o corpo e a alma. É dessa forma que crianças e adolescentes com deficiências, pais e responsáveis se sentem durante as remadas nas canoas do Inclusão Caiçara, em Santos, no litoral de São Paulo. A ação cria um momento com a natureza, de socialização e paz em meio à dura e atribulada rotina dessas famílias.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp.
As aulas acontecem a cada 15 dias, contam com mais de 30 voluntários e já recebeu mais de 120 alunos. Antes de embarcarem nos catamarãs para a experiência visual, sensorial e afetiva com os pais, tanto as crianças, como os responsáveis são instruídos com as normas de segurança, por exemplo sobre o uso do colete salva-vidas e como se portar dentro da canoa.
A coordenador do projeto, Thais Lamberti, ressaltou que o Inclusão Caiçara recebe também crianças e adolescentes sem deficiências, o que torna a ação ainda mais especial e educativa pela troca que é criada. "Não se pode ver uma criança com deficiente e achar que ela é limitada àquilo. Não, não tem limite para ela, disse.
Uma das novas canoístas, que comprova a tese de Thais, é a jovem Nalu. Acompanhada da mãe, Nadhiusca Sanches, ela participou da segunda remada. "Ela tem mais interesse por fazer atividades e a gente fica muito feliz de ter uma oportunidade como essa", contou a responsável.
Ainda de acordo com Nadhiusca, a filha e demais crianças com deficiência precisam ter qualidade de vida e viver. "A reabilitação vem depois, é uma consequência". Ela também celebra o fato de no espaço não ter olhares de julgamento.
"Aqui ninguém repara se ela chega numa cadeira, no colo, se ela fica em pé ou não, se ela fala ou não. Aqui são pessoas. Eles recebem pessoas para fazer essas atividades", disse a mãe.
Visibilidade
O presidente do Grupo Inclusão para Todos, Francisco Moreira reforçou: "O que a gente quer com tudo isso? É trazer a visibilidade, que se faz tão necessária para a causa, essa interação, essa socialização e união das famílias, que é importantíssima, para que essas crianças possam ser vistas e mostrar o que podem estar sendo inseridas na sociedade"
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Acompanhados dos pais ou responsáveis, as crianças têm um dia diferente para deixar um pouco mais leve a dura rotina do dia a dia. Projeto leva crianças com deficiência para praticar canoagem
Um projeto que refresca literalmente o corpo e a alma. É dessa forma que crianças e adolescentes com deficiências, pais e responsáveis se sentem durante as remadas nas canoas do Inclusão Caiçara, em Santos, no litoral de São Paulo. A ação cria um momento com a natureza, de socialização e paz em meio à dura e atribulada rotina dessas famílias.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp.
As aulas acontecem a cada 15 dias, contam com mais de 30 voluntários e já recebeu mais de 120 alunos. Antes de embarcarem nos catamarãs para a experiência visual, sensorial e afetiva com os pais, tanto as crianças, como os responsáveis são instruídos com as normas de segurança, por exemplo sobre o uso do colete salva-vidas e como se portar dentro da canoa.
A coordenador do projeto, Thais Lamberti, ressaltou que o Inclusão Caiçara recebe também crianças e adolescentes sem deficiências, o que torna a ação ainda mais especial e educativa pela troca que é criada. "Não se pode ver uma criança com deficiente e achar que ela é limitada àquilo. Não, não tem limite para ela, disse.
Uma das novas canoístas, que comprova a tese de Thais, é a jovem Nalu. Acompanhada da mãe, Nadhiusca Sanches, ela participou da segunda remada. "Ela tem mais interesse por fazer atividades e a gente fica muito feliz de ter uma oportunidade como essa", contou a responsável.
Ainda de acordo com Nadhiusca, a filha e demais crianças com deficiência precisam ter qualidade de vida e viver. "A reabilitação vem depois, é uma consequência". Ela também celebra o fato de no espaço não ter olhares de julgamento.
"Aqui ninguém repara se ela chega numa cadeira, no colo, se ela fica em pé ou não, se ela fala ou não. Aqui são pessoas. Eles recebem pessoas para fazer essas atividades", disse a mãe.
Visibilidade
O presidente do Grupo Inclusão para Todos, Francisco Moreira reforçou: "O que a gente quer com tudo isso? É trazer a visibilidade, que se faz tão necessária para a causa, essa interação, essa socialização e união das famílias, que é importantíssima, para que essas crianças possam ser vistas e mostrar o que podem estar sendo inseridas na sociedade"
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos