Mãe de criança que morreu 'em pele e osso', sob suspeita de desnutrição, é liberada da prisão

Justiça entendeu que a mulher pode responder o processo em liberdade. Ela e o então companheiro, padrasto da criança, foram presos em flagrante por maus tratos. À polícia, mãe disse que já chegou a ver o menor comendo comida de cachorro. Santa Casa de Lagoa Santa Redes sociais/Reprodução A mãe do menino de 7 anos, que morreu "em pele e osso", sob suspeita de desnutrição, na cidade Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi liberada da prisão. A criança morava com a mãe, de 27 anos, e o padrasto, de 19, que foram presos em flagrante por maus tratos no início do mês de junho. O homem segue preso em um presídio de Ribeirão das Neves, na Grande BH. Segundo a Defensoria Pública de Minas Gerais, a mulher foi liberada na sexta-feira (21) após a Justiça entender "que não haveria risco decorrente da soltura e ela poderia responder ao processo em liberdade". De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a suspeita recebeu alvará de soltura, expedido pela Justiça, condicionado a medida cautelares. No dia da prisão, mãe chegou a falar que "não gosta de falar sobre o caso" e disse, sem dar detalhes, que já viu o menino se alimentando de comida de cachorro. Um vizinho contou à polícia que ficou um tempo com a vítima e com os outros três filhos da mulher, e que estavam todos muito magros. A testemunha disse, ainda, que chegou a procurar o padrasto, dizendo que iria levar a criança que morreu ao hospital, porque a situação dele era pior. O homem respondeu pedindo que não fizesse isso, porque "o menino era alérgico" e que estava sendo bem tratado. Morte de criança é investigada em Lagoa Santa LEIA TAMBÉM Criança morre com suspeita de desnutrição na Grande BH; 'pele e osso', diz polícia Criança que morreu sob suspeita de desnutrição chegou a se alimentar de comida de cachorro Deixava a vítima sem comer Segundo a polícia, o menino passou seis dias sem se alimentar antes de morrer, e chegou a comer comida de cachorro. A vítima deu entrada na Santa Casa de Lagoa Santa em situação de "pele e osso". A mãe, de 27 anos, e o padrasto, de 19, foram presos em flagrante pela Polícia Civil, por maus tratos com agravante de ser menor de 14 anos com resultado em morte. A criança morava com o casal e, à polícia, o padrasto confessou que deixava o menino sem comer por dias como castigo, porque ele "se alimentava demais", "que a comida era pouca" e "que não sobrava para as outras crianças". Contou que não o levou para o hospital por medo de ser preso. De acordo com boletim de ocorrência, a assistência social da Santa Casa de Lagoa Santa, hospital onde a criança deu entrada, foi quem chamou a polícia. “A criança estava muito, mas muito, mas muito desnutrida, pele e osso", disse um dos militares que atendeu a ocorrência. Segundo o Hospital Lindouro Avelar/ Santa Casa de Lagoa Santa, a criança chegou à unidade por volta das 11h já morta. Um bebê, irmão do paciente, também foi assistido pela equipe e passou a ser acompanhado pelo Conselho Tutelar. Vídeos mais vistos no g1 Minas:

Mãe de criança que morreu 'em pele e osso', sob suspeita de desnutrição, é liberada da prisão





Justiça entendeu que a mulher pode responder o processo em liberdade. Ela e o então companheiro, padrasto da criança, foram presos em flagrante por maus tratos. À polícia, mãe disse que já chegou a ver o menor comendo comida de cachorro. Santa Casa de Lagoa Santa Redes sociais/Reprodução A mãe do menino de 7 anos, que morreu "em pele e osso", sob suspeita de desnutrição, na cidade Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi liberada da prisão. A criança morava com a mãe, de 27 anos, e o padrasto, de 19, que foram presos em flagrante por maus tratos no início do mês de junho. O homem segue preso em um presídio de Ribeirão das Neves, na Grande BH. Segundo a Defensoria Pública de Minas Gerais, a mulher foi liberada na sexta-feira (21) após a Justiça entender "que não haveria risco decorrente da soltura e ela poderia responder ao processo em liberdade". De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a suspeita recebeu alvará de soltura, expedido pela Justiça, condicionado a medida cautelares. No dia da prisão, mãe chegou a falar que "não gosta de falar sobre o caso" e disse, sem dar detalhes, que já viu o menino se alimentando de comida de cachorro. Um vizinho contou à polícia que ficou um tempo com a vítima e com os outros três filhos da mulher, e que estavam todos muito magros. A testemunha disse, ainda, que chegou a procurar o padrasto, dizendo que iria levar a criança que morreu ao hospital, porque a situação dele era pior. O homem respondeu pedindo que não fizesse isso, porque "o menino era alérgico" e que estava sendo bem tratado. Morte de criança é investigada em Lagoa Santa LEIA TAMBÉM Criança morre com suspeita de desnutrição na Grande BH; 'pele e osso', diz polícia Criança que morreu sob suspeita de desnutrição chegou a se alimentar de comida de cachorro Deixava a vítima sem comer Segundo a polícia, o menino passou seis dias sem se alimentar antes de morrer, e chegou a comer comida de cachorro. A vítima deu entrada na Santa Casa de Lagoa Santa em situação de "pele e osso". A mãe, de 27 anos, e o padrasto, de 19, foram presos em flagrante pela Polícia Civil, por maus tratos com agravante de ser menor de 14 anos com resultado em morte. A criança morava com o casal e, à polícia, o padrasto confessou que deixava o menino sem comer por dias como castigo, porque ele "se alimentava demais", "que a comida era pouca" e "que não sobrava para as outras crianças". Contou que não o levou para o hospital por medo de ser preso. De acordo com boletim de ocorrência, a assistência social da Santa Casa de Lagoa Santa, hospital onde a criança deu entrada, foi quem chamou a polícia. “A criança estava muito, mas muito, mas muito desnutrida, pele e osso", disse um dos militares que atendeu a ocorrência. Segundo o Hospital Lindouro Avelar/ Santa Casa de Lagoa Santa, a criança chegou à unidade por volta das 11h já morta. Um bebê, irmão do paciente, também foi assistido pela equipe e passou a ser acompanhado pelo Conselho Tutelar. Vídeos mais vistos no g1 Minas: