Micro e pequenas empresas mineiras são responsáveis por mais de 90% dos empregos criados em julho

Micro e pequenas empresas mineiras são responsáveis por mais de 90% dos empregos criados em julho
Victor Fagundes / Sede




Micro e pequenas empresas mineiras são responsáveis por mais de 90% dos empregos criados em julho
Iniciativas de desburocratização e incentivo ao empreendedorismo do Governo de Minas impulsionam o saldo positivo









As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) em Minas Gerais continuam desempenhando um papel crucial na geração de empregos. Em julho deste ano, esses negócios foram responsáveis pela criação de 10.201 novas vagas de trabalho, representando 91,2% do total de 11.183 postos formais gerados no estado. Os dados foram divulgados pelo Sebrae Minas, com base no levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O setor de serviços liderou a criação de vagas, com 4.793 novos postos, seguido pelo comércio (2.769) e pela construção civil (2.447), destacando-se como os pilares de crescimento das MPEs no mês. Entre as regiões, a Central de Minas Gerais teve o maior número de vagas abertas, com 6.115 postos, seguida do Noroeste/Alto Paranaíba (1.591) e Zona da Mata/Vertentes (1.327).

No cenário nacional, Minas Gerais ficou em segundo lugar na geração de empregos por MPEs, atrás apenas de São Paulo, que registrou 32.576 novas vagas em julho. O resultado mineiro é fruto de políticas públicas estaduais focadas na promoção de um ambiente mais favorável ao empreendedorismo, principalmente por meio da desburocratização e do fomento a investimentos.

Desburocratização e fomento ao crescimento econômico

O Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), tem sido fundamental no fortalecimento das MPEs. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, "a simplificação dos processos burocráticos tem sido um dos principais fatores para o crescimento do setor, resultando em um aumento expressivo de vagas de trabalho e de oportunidades para os mineiros." O estado também tem facilitado o acesso ao crédito e promovido a inovação, aumentando a competitividade das empresas locais.

Até o momento, 462 municípios mineiros já aderiram à Lei de Liberdade Econômica por meio do programa Minas Livre para Crescer, impactando mais de 11 milhões de cidadãos, o que representa mais de 55% da população estadual e 61% do PIB. Nos municípios que adotaram a legislação, o tempo médio para abertura de empresas é de apenas 16 horas. Já nas cidades que ainda não implementaram a lei, esse tempo aumenta para 23 horas. A lei também facilita o início imediato de atividades de baixo e médio risco, promovendo maior dinamismo no ambiente empresarial.

Além disso, empresas instaladas em municípios que aderiram à liberdade econômica podem acessar linhas de crédito facilitado, como o programa "Crédito para Crescer" do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que oferece taxas de juros competitivas e prazos de pagamento mais longos.

Perspectiva de crescimento contínuo

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, o estado de Minas Gerais registrou 170.693 novos postos de trabalho, dos quais as MPEs foram responsáveis por 116.720, ou seja, 68,4% do total. Esse desempenho positivo reflete a eficácia das iniciativas de desburocratização, como a Lei da Liberdade Econômica, o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, e os esforços conjuntos de entidades como o Sebrae e a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg).

De acordo com a analista do Sebrae Minas, Bárbara Castro, a digitalização e automatização dos processos empresariais, associadas a essas políticas públicas, têm sido fundamentais para que as MPEs continuem a gerar emprego e renda. "A criação de um ambiente de negócios mais ágil e seguro juridicamente, com acesso facilitado ao crédito e à inovação, resulta diretamente no crescimento do setor e na competitividade dessas empresas", afirma.

Essas ações mostram que o governo estadual, em parceria com entidades privadas e instituições de fomento, tem promovido um ambiente propício para o desenvolvimento econômico sustentável, com foco no fortalecimento dos pequenos negócios, que são a espinha dorsal da economia mineira.

AMP/press - Agência MINAS / Sindijori

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