Modelo de escolas cívico-militares do Paraná é inconstitucional, afirma AGU
Estado tem mais de 300 instituições de ensino neste formato. Governo diz que resultados são positivos. Uniformes de colégio cívico-militar no Paraná Reprodução/RPC A Advocacia-Geral da União (AGU) disse, em parecer encamihado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o modelo de escolas cívico-militares do Paraná é inconstitucional. A manifestação foi incluída na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida em 2021 pelo PT, PSOL e PC do B, que questionam a lei estadual que implementou esta forma de ensino no estado. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O Paraná adotou o formato cívico-militar em 2020. No ano anterior, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que criou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, possibilitando que os estados elaborassem leis próprias para implantar esse modelo. Em julho de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou um decreto que acabou com o programa. A mudança baseou o parecer da AGU. Leia também: Curitiba: Morre morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador durante limpeza em prédio Polícia: Dono de petshop é preso suspeito de maus-tratos a animais em Curitiba Londrina: Secretário anuncia sala 24 horas para atendimento de mulheres vítimas de violência, mas não em delegacia especializada O que diz a AGU No texto, o advogado-geral da União, Jorge Messias, lembra que o programa das escolas cívico-militares foi revisto pelo governo federal após “incongruências com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o Plano Nacional de Educação”. Segundo Messias, o decreto assinado pelo presidente Lula atribuiu ao Ministério da Educação (MEC) a elaboração de um plano de transição para o encerramento dessas escolas com as secretarias estaduais, do Distrito Federal e municípios. O parecer foi enviado ao ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF. Não há prazo para ele se manifestar. Como é no Paraná Atualmente, o Paraná tem 312 escolas estaduais no formato cívico-militar. A adesão é definida em consultas públicas feitas com a comunidade escolar. Neste modelo, servidores do setor da educação trabalham junto com profissionais militares da reserva. Para o Governo do Paraná, os resultados deste modelo são positivos. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.


Estado tem mais de 300 instituições de ensino neste formato. Governo diz que resultados são positivos. Uniformes de colégio cívico-militar no Paraná Reprodução/RPC A Advocacia-Geral da União (AGU) disse, em parecer encamihado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o modelo de escolas cívico-militares do Paraná é inconstitucional. A manifestação foi incluída na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida em 2021 pelo PT, PSOL e PC do B, que questionam a lei estadual que implementou esta forma de ensino no estado. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O Paraná adotou o formato cívico-militar em 2020. No ano anterior, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que criou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, possibilitando que os estados elaborassem leis próprias para implantar esse modelo. Em julho de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou um decreto que acabou com o programa. A mudança baseou o parecer da AGU. Leia também: Curitiba: Morre morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador durante limpeza em prédio Polícia: Dono de petshop é preso suspeito de maus-tratos a animais em Curitiba Londrina: Secretário anuncia sala 24 horas para atendimento de mulheres vítimas de violência, mas não em delegacia especializada O que diz a AGU No texto, o advogado-geral da União, Jorge Messias, lembra que o programa das escolas cívico-militares foi revisto pelo governo federal após “incongruências com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o Plano Nacional de Educação”. Segundo Messias, o decreto assinado pelo presidente Lula atribuiu ao Ministério da Educação (MEC) a elaboração de um plano de transição para o encerramento dessas escolas com as secretarias estaduais, do Distrito Federal e municípios. O parecer foi enviado ao ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF. Não há prazo para ele se manifestar. Como é no Paraná Atualmente, o Paraná tem 312 escolas estaduais no formato cívico-militar. A adesão é definida em consultas públicas feitas com a comunidade escolar. Neste modelo, servidores do setor da educação trabalham junto com profissionais militares da reserva. Para o Governo do Paraná, os resultados deste modelo são positivos. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.