'Ninguém pode dizer que Lei Rouanet é para sustentar vagabundo', diz Lula
'Ninguém pode dizer que Lei Rouanet é para sustentar vagabundo', diz Lula
Declaração foi dada durante evento em que sancionou o Sistema Nacional de Cultura (SNC), em Recife, conhecido como 'SUS da Cultura'. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (4) que é preciso lutar contra os conservadores que são contra a cultura e contra a arte no Brasil. Durante evento em que sancionou o Sistema Nacional de Cultura (SNC), em Recife, ele também defendeu a Lei Rouanet e disse que, agora, ninguém pode dizer que ela é para "sustentar vagabundo"
"Agora, nós temos um Sistema Nacional de Cultura. Isso significa que agora ninguém vai poder achar que extinguindo o Ministério da Cultura vai acabar com a cultura. Isso significa que ninguém pode ficar dizendo que a Lei Rouanet é uma lei para dar desfalque nos cofre do Tesouro para sustentar vagabundo", disse.
A fala de Lula vem em contexto de crítica à gestão passada, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Porque era essa imagem que tentaram passar dos criadores de arte desse país: um bando de vagabundo, que fazem coisas que não t}em interesse para a sociedade, que mal educa as nossas crianças e os nossos adolescentes. Isso, num momento histórico em que a ignorância comandava o nosso país", completou.
Em outro trecho do discurso, Lula afirmou que o real funcionamento do incentivo foi desvirtuado e sobre as dificuldades enfrentadas por artistas negros.
"A Lei Rouanet não é favor, a Lei Rouanet ela não dá dinheiro para o cara, ele aprova um projeto, e o artista que teve o projeto aprovado ele vai ter que correr atrás de dinheiro e, vou contar uma coisa para vocês: se ele for negro e pobre da periferia, ninguém quer dar dinheiro para ele. As pessoas querem dar dinheiro para outro tipo de artista", frisou.
"E nós precisamos fazer com que os mais humildes tenham acesso ao financiamento para apresentar sua música, sua arte. Porque senão o país vai ter um país apenas de uma classe social. Não queremos um país em que seja uma supremacia branca de olhos verdes, não. Nós somos assim como nós somos, negros, brancos, pardos, porque somos resultado de uma mistura", prosseguiu.
Declaração foi dada durante evento em que sancionou o Sistema Nacional de Cultura (SNC), em Recife, conhecido como 'SUS da Cultura'. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (4) que é preciso lutar contra os conservadores que são contra a cultura e contra a arte no Brasil. Durante evento em que sancionou o Sistema Nacional de Cultura (SNC), em Recife, ele também defendeu a Lei Rouanet e disse que, agora, ninguém pode dizer que ela é para "sustentar vagabundo"
"Agora, nós temos um Sistema Nacional de Cultura. Isso significa que agora ninguém vai poder achar que extinguindo o Ministério da Cultura vai acabar com a cultura. Isso significa que ninguém pode ficar dizendo que a Lei Rouanet é uma lei para dar desfalque nos cofre do Tesouro para sustentar vagabundo", disse.
A fala de Lula vem em contexto de crítica à gestão passada, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Porque era essa imagem que tentaram passar dos criadores de arte desse país: um bando de vagabundo, que fazem coisas que não t}em interesse para a sociedade, que mal educa as nossas crianças e os nossos adolescentes. Isso, num momento histórico em que a ignorância comandava o nosso país", completou.
Em outro trecho do discurso, Lula afirmou que o real funcionamento do incentivo foi desvirtuado e sobre as dificuldades enfrentadas por artistas negros.
"A Lei Rouanet não é favor, a Lei Rouanet ela não dá dinheiro para o cara, ele aprova um projeto, e o artista que teve o projeto aprovado ele vai ter que correr atrás de dinheiro e, vou contar uma coisa para vocês: se ele for negro e pobre da periferia, ninguém quer dar dinheiro para ele. As pessoas querem dar dinheiro para outro tipo de artista", frisou.
"E nós precisamos fazer com que os mais humildes tenham acesso ao financiamento para apresentar sua música, sua arte. Porque senão o país vai ter um país apenas de uma classe social. Não queremos um país em que seja uma supremacia branca de olhos verdes, não. Nós somos assim como nós somos, negros, brancos, pardos, porque somos resultado de uma mistura", prosseguiu.