Passarela Joaquim Macedo é interditada por tempo indeterminado em Rio Branco

Interdição se deve em razão da oscilação do nível do Rio Acre, que registrou altos e baixos índices em um período de três meses e causou erosão na região. Não há prazo para reabertura da passarela até que reparos sejam feitos. Passarela Joaquim Macedo é interditada por tempo indeterminado em Rio Branco Marcos Vicentti/Secom A passarela Joaquim Macedo, no Centro de Rio Branco, foi interditada por tempo indeterminado nesta sexta-feira (28). A informação foi confirmada ao g1 pelo coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Carlos Batista, que atribuiu o fechamento do local ao processo de erosão causado pela cheia e intensificado pela seca do Rio Acre. A última medição do manancial, feita às 6h desta sexta, marcou 1,78 metros, segundo a Defesa Civil municipal. Este cenário contrasta com o que foi registrado em março, quando o Rio Acre alcançou a marca de 17,89 metros na capital. "Devido à inundação que teve, que foi a segunda maior aqui na capital Rio Branco, foi uma inundação muito grande e ela teve uma descida muito rápida. E essa descida causou uma grande erosão na região do Primeiro Distrito, naquela margem do Mercado [Velho]. Com essa descida [do nível do rio], ela forçou a ponte também, então o tabuleiro da passarela teve uma movimentação de 70 centímetros [de afastamento em relação às colunas da ponte]", falou. LEIA TAMBÉM: Após mais de 20 dias, jovem que caiu de ponte durante pêndulo segue internado e família denuncia instrutor Prefeitura decreta emergência por conta do baixo nível do Rio Acre na capital Ainda de acordo com Batista, como os batentes do tabuleiro da passarela saíram, foi identificado, em conjunto com a Secretaria de Obras (Seop) e o Departamento de Estradas e Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), que o local é uma área de risco para os pedestres e, então, foi preciso isolar a região. "Nós tivemos que interditar para que a gente tomasse providências. Serão feitos novos relatórios para que a gente veja como está realmente essa situação. Não tem como liberar a passarela na situação que ela se encontra", destacou. Às margens do Mercado Velho, em Rio Branco, calçadão sofre com erosão intensificada pela seca do Rio Acre Andryo Amaral/Rede Amazônica Nas margens do Mercado Velho, próximo da ponte interditada, houve uma erosão de quase 80 centímetros, segundo o coronel. A região também segue interditada para evitar acidentes. "Só após um laudo técnico mais apurado em relação à situação dela, inclusive consultamos os engenheiros responsáveis pela obra, para que a gente tome uma decisão mais acertada a respeito à liberação. A gente vai firmar todos os procedimentos agora, fazer todos os levantamentos para a gente ter uma ideia de o que realmente está acontecendo", finalizou. Passarela Inaugurada há 17 anos, a passarela Joaquim Macedo, no Centro de Rio Branco, possui 200 metros de extensão e está com a estrutura de madeira deteriorada e o entorno com sinais de erosão do solo. A passarela liga o primeiro ao segundo distrito e conforme afirmam comerciantes e pedestres que utilizam o local para locomoção, há muito problemas e risco. Buraco na passarela Joaquim Macedo Reprodução/Rede Amazônica Acre A estrutura foi construída apoiada em duas colunas com 42 dois metros onde estão os cabos de sustentação da ponte, localizada próximo do Mercado Velho. O maior problema detectado pelos pedestres é o piso que se encontra com várias buracos e rachaduras ao longo da ponte. Estes sinais de deterioração foram detectados no ano passado, quando a Defesa Civil de Rio Branco recomendou a interdição do local. Também foi detectada movimentação de solo no Mercado Velho. VÍDEOS: g1

Passarela Joaquim Macedo é interditada por tempo indeterminado em Rio Branco





Interdição se deve em razão da oscilação do nível do Rio Acre, que registrou altos e baixos índices em um período de três meses e causou erosão na região. Não há prazo para reabertura da passarela até que reparos sejam feitos. Passarela Joaquim Macedo é interditada por tempo indeterminado em Rio Branco Marcos Vicentti/Secom A passarela Joaquim Macedo, no Centro de Rio Branco, foi interditada por tempo indeterminado nesta sexta-feira (28). A informação foi confirmada ao g1 pelo coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Carlos Batista, que atribuiu o fechamento do local ao processo de erosão causado pela cheia e intensificado pela seca do Rio Acre. A última medição do manancial, feita às 6h desta sexta, marcou 1,78 metros, segundo a Defesa Civil municipal. Este cenário contrasta com o que foi registrado em março, quando o Rio Acre alcançou a marca de 17,89 metros na capital. "Devido à inundação que teve, que foi a segunda maior aqui na capital Rio Branco, foi uma inundação muito grande e ela teve uma descida muito rápida. E essa descida causou uma grande erosão na região do Primeiro Distrito, naquela margem do Mercado [Velho]. Com essa descida [do nível do rio], ela forçou a ponte também, então o tabuleiro da passarela teve uma movimentação de 70 centímetros [de afastamento em relação às colunas da ponte]", falou. LEIA TAMBÉM: Após mais de 20 dias, jovem que caiu de ponte durante pêndulo segue internado e família denuncia instrutor Prefeitura decreta emergência por conta do baixo nível do Rio Acre na capital Ainda de acordo com Batista, como os batentes do tabuleiro da passarela saíram, foi identificado, em conjunto com a Secretaria de Obras (Seop) e o Departamento de Estradas e Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), que o local é uma área de risco para os pedestres e, então, foi preciso isolar a região. "Nós tivemos que interditar para que a gente tomasse providências. Serão feitos novos relatórios para que a gente veja como está realmente essa situação. Não tem como liberar a passarela na situação que ela se encontra", destacou. Às margens do Mercado Velho, em Rio Branco, calçadão sofre com erosão intensificada pela seca do Rio Acre Andryo Amaral/Rede Amazônica Nas margens do Mercado Velho, próximo da ponte interditada, houve uma erosão de quase 80 centímetros, segundo o coronel. A região também segue interditada para evitar acidentes. "Só após um laudo técnico mais apurado em relação à situação dela, inclusive consultamos os engenheiros responsáveis pela obra, para que a gente tome uma decisão mais acertada a respeito à liberação. A gente vai firmar todos os procedimentos agora, fazer todos os levantamentos para a gente ter uma ideia de o que realmente está acontecendo", finalizou. Passarela Inaugurada há 17 anos, a passarela Joaquim Macedo, no Centro de Rio Branco, possui 200 metros de extensão e está com a estrutura de madeira deteriorada e o entorno com sinais de erosão do solo. A passarela liga o primeiro ao segundo distrito e conforme afirmam comerciantes e pedestres que utilizam o local para locomoção, há muito problemas e risco. Buraco na passarela Joaquim Macedo Reprodução/Rede Amazônica Acre A estrutura foi construída apoiada em duas colunas com 42 dois metros onde estão os cabos de sustentação da ponte, localizada próximo do Mercado Velho. O maior problema detectado pelos pedestres é o piso que se encontra com várias buracos e rachaduras ao longo da ponte. Estes sinais de deterioração foram detectados no ano passado, quando a Defesa Civil de Rio Branco recomendou a interdição do local. Também foi detectada movimentação de solo no Mercado Velho. VÍDEOS: g1