PF investiga furto de R$ 6,5 milhões da Prefeitura de Telêmaco Borba
De acordo com a PF, crime foi cometido por organização a partir de fraude cibernética. Operação nesta quarta-feira (3) procura suspeitos. Prefeitura de Telêmaco Borba Divulgação A Polícia Federal (PF) do Paraná está investigando o furto de R$ 6,5 milhões da Prefeitura de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Conforme a PF, a suspeita é que o crime tenha sido cometido por uma organização criminosa que realiza invasão de dispositivos informáticos. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Nesta quarta-feira (3), a PF do Paraná realizou uma operação para reunir informações e identificar os suspeitos. A ação foi em Brasília (DF), Águas Lindas de Goiás (GO) e Santa Luzia (MG). Foram expedidos quatro mandados de prisão, 11 mandados de busca e apreensão, 51 mandados de sequestro de bens, arresto e bloqueio, além de 9 mandados de sequestro de criptoativos. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não tinha divulgado um balanço da operação. Os nomes de suspeitos não foram revelados. Leia mais: Apucarana: Novo modelo de faixa de pedestres chama a atenção Pato Branco: Laudos falsos de câncer usados por médica suspeita de fraudar diagnósticos eram feitos em máquina de xerox, diz delegado Como o crime aconteceu De acordo com a investigação, os suspeitos criaram um site falso para furtar credenciais e, por meio deste site, induziram um servidor da prefeitura de Telêmaco Borba a fornecer informações de login e senha. Esse login, conforme a PF, foi utilizado para acessar um sistema interno do município Ainda de acordo com as investigações, o grupo clonou o perfil do servidor no aplicativo WhatsApp e utilizou engenharia social para se passar por ele. Em seguida, entraram em contato com o gerente da Caixa Econômica Federal, responsável pelas contas, que autorizou transferências para empresas de fachada, como se fossem fornecedoras da prefeitura. O g1 e a RPC aguardam retorno da Caixa e da prefeitura para comentar o caso. Após o furto Quando os suspeitos conseguiram ter acesso aos valores, segundo a PF, distribuíram o dinheiro em diversas contas bancárias e em nome de laranjas. Após, aponta a investigação, converteram o dinheiro em criptomoedas, o que dificultou o rastreamento dos recursos. A PF identificou alguns dos beneficiários dos valores, incluindo os integrantes do grupo criminoso que adquiriram bens de luxo e realizaram viagens caras. Crimes A PF disse que os crimes que envolvem o caso são furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático, lavagem de capitais e organização criminosa. Em caso de condenação, a soma das penas chega a 30 anos de prisão. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Campos Gerais e Sul.


De acordo com a PF, crime foi cometido por organização a partir de fraude cibernética. Operação nesta quarta-feira (3) procura suspeitos. Prefeitura de Telêmaco Borba Divulgação A Polícia Federal (PF) do Paraná está investigando o furto de R$ 6,5 milhões da Prefeitura de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Conforme a PF, a suspeita é que o crime tenha sido cometido por uma organização criminosa que realiza invasão de dispositivos informáticos. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Nesta quarta-feira (3), a PF do Paraná realizou uma operação para reunir informações e identificar os suspeitos. A ação foi em Brasília (DF), Águas Lindas de Goiás (GO) e Santa Luzia (MG). Foram expedidos quatro mandados de prisão, 11 mandados de busca e apreensão, 51 mandados de sequestro de bens, arresto e bloqueio, além de 9 mandados de sequestro de criptoativos. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não tinha divulgado um balanço da operação. Os nomes de suspeitos não foram revelados. Leia mais: Apucarana: Novo modelo de faixa de pedestres chama a atenção Pato Branco: Laudos falsos de câncer usados por médica suspeita de fraudar diagnósticos eram feitos em máquina de xerox, diz delegado Como o crime aconteceu De acordo com a investigação, os suspeitos criaram um site falso para furtar credenciais e, por meio deste site, induziram um servidor da prefeitura de Telêmaco Borba a fornecer informações de login e senha. Esse login, conforme a PF, foi utilizado para acessar um sistema interno do município Ainda de acordo com as investigações, o grupo clonou o perfil do servidor no aplicativo WhatsApp e utilizou engenharia social para se passar por ele. Em seguida, entraram em contato com o gerente da Caixa Econômica Federal, responsável pelas contas, que autorizou transferências para empresas de fachada, como se fossem fornecedoras da prefeitura. O g1 e a RPC aguardam retorno da Caixa e da prefeitura para comentar o caso. Após o furto Quando os suspeitos conseguiram ter acesso aos valores, segundo a PF, distribuíram o dinheiro em diversas contas bancárias e em nome de laranjas. Após, aponta a investigação, converteram o dinheiro em criptomoedas, o que dificultou o rastreamento dos recursos. A PF identificou alguns dos beneficiários dos valores, incluindo os integrantes do grupo criminoso que adquiriram bens de luxo e realizaram viagens caras. Crimes A PF disse que os crimes que envolvem o caso são furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático, lavagem de capitais e organização criminosa. Em caso de condenação, a soma das penas chega a 30 anos de prisão. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Campos Gerais e Sul.