Planalto em alerta com movimento do Congresso de tornar obrigatório mais um tipo de emendas parlamentares
Planalto em alerta com movimento do Congresso de tornar obrigatório mais um tipo de emendas parlamentares
O Palácio do Planalto está em alerta diante do movimento crescente no Congresso Nacional para transformar as emendas de comissão em impositivas. Até o momento, essas emendas são as únicas que não possuem obrigatoriedade de pagamento, ao contrário das emendas individuais e de bancada, que já são impositivas, ou seja, têm a execução financeira garantida.
O governo federal está especialmente preocupado com essa possível mudança, pois ela aumentaria significativamente a pressão sobre o Orçamento, já bastante restrito para investimentos.
Com as emendas de bancada agora sujeitas a restrições, em razão do recente acordo no Supremo Tribunal Federal (STF), que exige que essas emendas sejam direcionadas a obras estruturantes, o temor é que os parlamentares busquem compensar essa perda de flexibilidade tornando as emendas de comissão obrigatórias.
'Se houve um jogo combinado, não participei', diz líder do governo no Senado sobre emendas
O cenário se torna ainda mais crítico considerando que o Congresso tem até dez dias para negociar possíveis alterações, conforme prazo estabelecido pelo STF.
Independentemente do acordo que possa ser fechado com a cúpula do governo, a preocupação é que deputados e senadores se unam para garantir a impositividade das emendas de comissão, agravando a situação fiscal do governo.
Essa movimentação no Congresso é vista como um desafio estratégico para o Planalto, que precisa equilibrar a negociação dessas emendas com a manutenção do controle orçamentário, evitando que o pouco espaço fiscal restante seja ainda mais comprometido.
O governo segue acompanhando de perto as negociações e busca articular uma solução que não comprometa a sustentabilidade financeira do país.
O Palácio do Planalto está em alerta diante do movimento crescente no Congresso Nacional para transformar as emendas de comissão em impositivas. Até o momento, essas emendas são as únicas que não possuem obrigatoriedade de pagamento, ao contrário das emendas individuais e de bancada, que já são impositivas, ou seja, têm a execução financeira garantida.
O governo federal está especialmente preocupado com essa possível mudança, pois ela aumentaria significativamente a pressão sobre o Orçamento, já bastante restrito para investimentos.
Com as emendas de bancada agora sujeitas a restrições, em razão do recente acordo no Supremo Tribunal Federal (STF), que exige que essas emendas sejam direcionadas a obras estruturantes, o temor é que os parlamentares busquem compensar essa perda de flexibilidade tornando as emendas de comissão obrigatórias.
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O cenário se torna ainda mais crítico considerando que o Congresso tem até dez dias para negociar possíveis alterações, conforme prazo estabelecido pelo STF.
Independentemente do acordo que possa ser fechado com a cúpula do governo, a preocupação é que deputados e senadores se unam para garantir a impositividade das emendas de comissão, agravando a situação fiscal do governo.
Essa movimentação no Congresso é vista como um desafio estratégico para o Planalto, que precisa equilibrar a negociação dessas emendas com a manutenção do controle orçamentário, evitando que o pouco espaço fiscal restante seja ainda mais comprometido.
O governo segue acompanhando de perto as negociações e busca articular uma solução que não comprometa a sustentabilidade financeira do país.