Polícia indicia empresa por mortes de animais após inundação de lojas durante enchente em Porto Alegre

Número de animais mortos identificados ao longo da investigação chegou a 175 nas unidades da Cobasi no Shopping Praia de Belas e na Avenida Brasil, no bairro São Geraldo. Animais morrem dentro de loja alagada em shopping e também em unidade no bairro São Geraldo Montagem sobre fotos de Kathlyn Moreira/Grupo RBS e Divulgação/Cobasi A Polícia Civil indiciou por crime ambiental a empresa Cobasi, proprietária de duas lojas onde animais à venda morreram após inundações durante a enchente que atingiu Porto Alegre em maio. Três gerentes das unidades também foram responsabilizadas. Somados, o número de bichos mortos identificados pela polícia chega a 175. São roedores, aves e peixes. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp As lojas ficam no shopping Praia de Belas, na Região Central da cidade, e na Avenida Brasil, no bairro São Geraldo. O g1 procurou a assessoria da Cobasi, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem. No dia 31 de maio, a companhia disse que "foi surpreendida e vem suportando as consequências de uma tragédia natural" e que precisou abandonar os espaços urgentemente, com a certeza de "que todos os animais foram colocados em altura razoável em relação ao piso". Relembre o caso Animais mortos são retirados de loja alagada em shopping de Porto Alegre A Cobasi divulgou uma nota em 17 de maio afirmando que uma unidade localizada no subsolo do shopping "teve de ser deixada de forma emergencial, seguindo as orientações das autoridades locais", por força das cheias e dos temporais que, até esta quarta-feira, deixaram 175 mortos no RS. A empresa afirmou que uniu esforços para que os animais estivessem em uma altura segura e pudessem ser resgatados com o retorno dos funcionários, mas "a tragédia foi sem precedentes" e houve "a perda das vidas dos animais que estavam no local". Após a divulgação do documento, o Praia de Belas Shopping disse que a unidade foi avisada do "risco de alagamento severo". O centro comercial também afirmou que "ofereceu toda assistência necessária para o acesso ao local". Com a repercussão, a Delegacia do Meio Ambiente realizou uma vistoria na unidade em 19 de maio, juntamente com o Corpo de Bombeiros e com a Organização Não Governamental (ONG) Princípio Animal, a partir de uma autorização da Justiça. O objetivo era localizar animais que pudessem estar vivos e fotografar o espaço. Segundo Cícera Silva, advogada da ONG, não foi possível encontrar animais, pois o local estava inundado e sem luz. No dia 23 de maio, após a água baixar na Capital, a Polícia Civil conduziu uma vistoria na loja do shopping, de onde foram retirados 38 animais mortos. A investigação também identificou que equipamentos de informática usados no subsolo foram levados ao mezanino, área que não alagou, para não estragar. "Eles foram retirados como precaução e levados ao mezanino, tendo ficado intactos. Esses materiais, CPUs, ficaram intactos no andar de cima. O que denota que a loja teve uma preocupação em subir esses objetos", afirmou a delegada Samieh Saleh na ocasião. No dia 31 de maio, a Defensoria Pública do Estado (DPE) do Rio Grande do Sul entrou com uma ação indenizatória na Justiça de R$ 50 milhões. Além da indenização, o órgão defendeu que a loja seja proibida de vender animais e solicitou que não sejam usadas gaiolas fixadas em locais que possam ter risco de inundação. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Polícia indicia empresa por mortes de animais após inundação de lojas durante enchente em Porto Alegre





Número de animais mortos identificados ao longo da investigação chegou a 175 nas unidades da Cobasi no Shopping Praia de Belas e na Avenida Brasil, no bairro São Geraldo. Animais morrem dentro de loja alagada em shopping e também em unidade no bairro São Geraldo Montagem sobre fotos de Kathlyn Moreira/Grupo RBS e Divulgação/Cobasi A Polícia Civil indiciou por crime ambiental a empresa Cobasi, proprietária de duas lojas onde animais à venda morreram após inundações durante a enchente que atingiu Porto Alegre em maio. Três gerentes das unidades também foram responsabilizadas. Somados, o número de bichos mortos identificados pela polícia chega a 175. São roedores, aves e peixes. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp As lojas ficam no shopping Praia de Belas, na Região Central da cidade, e na Avenida Brasil, no bairro São Geraldo. O g1 procurou a assessoria da Cobasi, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem. No dia 31 de maio, a companhia disse que "foi surpreendida e vem suportando as consequências de uma tragédia natural" e que precisou abandonar os espaços urgentemente, com a certeza de "que todos os animais foram colocados em altura razoável em relação ao piso". Relembre o caso Animais mortos são retirados de loja alagada em shopping de Porto Alegre A Cobasi divulgou uma nota em 17 de maio afirmando que uma unidade localizada no subsolo do shopping "teve de ser deixada de forma emergencial, seguindo as orientações das autoridades locais", por força das cheias e dos temporais que, até esta quarta-feira, deixaram 175 mortos no RS. A empresa afirmou que uniu esforços para que os animais estivessem em uma altura segura e pudessem ser resgatados com o retorno dos funcionários, mas "a tragédia foi sem precedentes" e houve "a perda das vidas dos animais que estavam no local". Após a divulgação do documento, o Praia de Belas Shopping disse que a unidade foi avisada do "risco de alagamento severo". O centro comercial também afirmou que "ofereceu toda assistência necessária para o acesso ao local". Com a repercussão, a Delegacia do Meio Ambiente realizou uma vistoria na unidade em 19 de maio, juntamente com o Corpo de Bombeiros e com a Organização Não Governamental (ONG) Princípio Animal, a partir de uma autorização da Justiça. O objetivo era localizar animais que pudessem estar vivos e fotografar o espaço. Segundo Cícera Silva, advogada da ONG, não foi possível encontrar animais, pois o local estava inundado e sem luz. No dia 23 de maio, após a água baixar na Capital, a Polícia Civil conduziu uma vistoria na loja do shopping, de onde foram retirados 38 animais mortos. A investigação também identificou que equipamentos de informática usados no subsolo foram levados ao mezanino, área que não alagou, para não estragar. "Eles foram retirados como precaução e levados ao mezanino, tendo ficado intactos. Esses materiais, CPUs, ficaram intactos no andar de cima. O que denota que a loja teve uma preocupação em subir esses objetos", afirmou a delegada Samieh Saleh na ocasião. No dia 31 de maio, a Defensoria Pública do Estado (DPE) do Rio Grande do Sul entrou com uma ação indenizatória na Justiça de R$ 50 milhões. Além da indenização, o órgão defendeu que a loja seja proibida de vender animais e solicitou que não sejam usadas gaiolas fixadas em locais que possam ter risco de inundação. VÍDEOS: Tudo sobre o RS