Por que criminosos estão furtando radares de trânsito?
Nos últimos meses, o número de radares de trânsito depredados ou furtados na cidade de São Paulo tem aumentado consideravelmente O post Por que criminosos estão furtando radares de trânsito? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Os criminosos têm um novo alvo. Apesar de não existir um levantamento oficial, as autoridades de São Paulo confirmam que o número de radares de trânsito depredados ou furtados tem aumentado consideravelmente. Os bandidos veem nos aparelhos uma chance de lucrar com a venda de componentes dos dispositivos.
Metais presentes nos radares são levados para desmanches
- Além das câmeras, os radares contam com processadores que utilizam metais valiosos em sua construção, como cobre, prata, chumbo, estanho, platina, níquel, ouro e paládio.
- Dessa forma, os criminosos tentam roubar estas peças para levá-las para desmanches.
- E eles podem lucrar bastante com isso.
- Um radar de fiscalização pode custar a partir de R$ 100 mil e, dependendo do equipamento, o preço pode passar de R$ 150 mil.
- Pela legislação brasileira, quem furtar um equipamento do tipo (ou parte dele) está sujeito a uma pena que pode variar de um a 4 anos de prisão, além de multa.
- Em casos extremos, a condenação pode ser de até 8 anos de reclusão.
- Já o vandalismo de radares é crime de dano qualificado, com pena prevista de seis meses a três anos de prisão e multa, em caso de destruição, inutilização ou deterioração do equipamento.

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Ações para evitar os furtos e depredações
Em função da situação, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a adotar medidas para evitar a ação dos criminosos. Uma delas é a instalação de uma barreira proteção no poste, logo abaixo de onde ficam os equipamentos eletrônicos.
O tipo mais famoso dela é conhecido como “chapéu chinês”. Trata-se de um acessório composto por tiras metálicas dispostas como se fossem pétalas de flor voltadas para baixo. O item chegou neste ano aos primeiros radares, como na Marginal Tietê, na capital paulista.

Segundo a empresa, em um primeiro momento a instalação do “chapéu chinês” tem sido priorizada justamente nos locais onde há recorrência de furtos e vandalismos. A ideia é, gradualmente, expandir o uso da proteção nos radares da CET. As informações são do UOL.
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