SC adota dose única da vacina contra HPV
Estado segue orientação do Ministério da Saúde. Público-alvo são meninos e meninas de 9 a 14 anos. SC adota esquema de dose única para vacinação contra HPV Santa Catarina adotou o esquema de dose única para a vacina contra o Papilomavírus Humano, o HPV, micro-organismo responsável pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero. A medida segue orientação do Ministério da Saúde. O público-alvo da vacina são meninos e meninas de 9 a 14 anos. O objetivo da vacina é “intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus”, conforme o Ministério da Saúde. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Antes, eram necessárias duas doses, com um intervalo de 6 meses entre elas, para completar o esquema vacinal. A mudança para dose única segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive). Com a mudança, o Ministério da Saúde quer aumentar a adesão à vacinação, ampliar a cobertura e, consequentemente, evitar novos casos de câncer de colo do útero. A proteção da vacina se estende para outros tipos, como o câncer de pênis, ânus, orofaringe, vagina e vulva. Em Santa Catarina, atualmente, a cobertura da vacina contra o HPV está em 65,2% para os meninos e de 81,24% para as meninas, conforme a Dive. A meta do Ministério é de 90%. Vacina protege contra o HPV de baixo risco, tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, e de alto risco tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino, de pênis, anal e oral. Instituto Butatan/Divulgação De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer. Quem mais pode tomar a vacina contra o HPV na rede pública Além do público-alvo de meninos e meninas entre 9 a 14 anos, outras pessoas também podem receber a vacina gratuitamente pela rede pública. São elas: pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressora vítimas de abuso sexual Nestes casos, o esquema de vacinação permanece em três doses: duas doses com intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose. A terceira dose deve ser tomada seis meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Dose única é recomendada pela OMS A decisão segue uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) feita em 2022. Na ocasião, os especialistas revisaram evidências da eficácia de duas ou três doses nos esquemas recomendados e concluíram que uma dose da vacina já oferecia uma proteção significativa contra o HPV. Segundo a OMS, a adoção do esquema de dose única para a faixa etária de 9 a 20 anos pode auxiliar no aumento da cobertura vacinal, a inclusão de outros públicos prioritários e facilitação da introdução da vacina contra o HPV em programas de imunizações nos países de média e baixa renda. No Brasil, a adesão segue abaixo da meta. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias


Estado segue orientação do Ministério da Saúde. Público-alvo são meninos e meninas de 9 a 14 anos. SC adota esquema de dose única para vacinação contra HPV Santa Catarina adotou o esquema de dose única para a vacina contra o Papilomavírus Humano, o HPV, micro-organismo responsável pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero. A medida segue orientação do Ministério da Saúde. O público-alvo da vacina são meninos e meninas de 9 a 14 anos. O objetivo da vacina é “intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus”, conforme o Ministério da Saúde. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Antes, eram necessárias duas doses, com um intervalo de 6 meses entre elas, para completar o esquema vacinal. A mudança para dose única segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive). Com a mudança, o Ministério da Saúde quer aumentar a adesão à vacinação, ampliar a cobertura e, consequentemente, evitar novos casos de câncer de colo do útero. A proteção da vacina se estende para outros tipos, como o câncer de pênis, ânus, orofaringe, vagina e vulva. Em Santa Catarina, atualmente, a cobertura da vacina contra o HPV está em 65,2% para os meninos e de 81,24% para as meninas, conforme a Dive. A meta do Ministério é de 90%. Vacina protege contra o HPV de baixo risco, tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, e de alto risco tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino, de pênis, anal e oral. Instituto Butatan/Divulgação De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer. Quem mais pode tomar a vacina contra o HPV na rede pública Além do público-alvo de meninos e meninas entre 9 a 14 anos, outras pessoas também podem receber a vacina gratuitamente pela rede pública. São elas: pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressora vítimas de abuso sexual Nestes casos, o esquema de vacinação permanece em três doses: duas doses com intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose. A terceira dose deve ser tomada seis meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Dose única é recomendada pela OMS A decisão segue uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) feita em 2022. Na ocasião, os especialistas revisaram evidências da eficácia de duas ou três doses nos esquemas recomendados e concluíram que uma dose da vacina já oferecia uma proteção significativa contra o HPV. Segundo a OMS, a adoção do esquema de dose única para a faixa etária de 9 a 20 anos pode auxiliar no aumento da cobertura vacinal, a inclusão de outros públicos prioritários e facilitação da introdução da vacina contra o HPV em programas de imunizações nos países de média e baixa renda. No Brasil, a adesão segue abaixo da meta. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias