Sul de Minas sofre risco de desabastecimento de água devido ao período de estiagem; entenda impactos
Sul de Minas sofre risco de desabastecimento de água devido ao período de estiagem; entenda impactos
Pouso Alegre registrou falta d'água; Varginha está com mananciais reduzidos; Passos não descarta a possibilidade de rodízio de água; e Poços de Caldas registra níveis de reservatórios em queda. Sul de Minas sofre risco de desabastecimento de água devido à seca
A estiagem gera falta de abastecimento de água e cidades do Sul de Minas já sentem os reflexos da secura. Em Pouso Alegre, moradores do bairro Santo Ivo ficaram sem água por uma semana. Em Varginha, os mananciais estão com menos água que o normal. Em Passos, a água já chega com mais poluentes para tratamento com reservatórios mais baixos. Em Poços de Caldas, os níveis dos reservatórios seguem em queda.
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A estiagem prolongada e o tempo seco fazem com que o país enfrente a pior seca dos últimos 70 anos. Segundo o Climatempo, na maior parte da região, não chove consideravelmente desde maio – o que impacta diretamente nos recursos hídricos sul-mineiros.
Conforme o Climatempo, foram chuvas escassas em julho e agosto na região. O mês de setembro é considerado período de estiagem com pouquíssima ou nenhuma chuva no Sul de Minas.
Para minimizar a situação de seca é preciso que volte a chover com regularidade. É essa chuva regular que vai renovar os rios, a umidade na terra e no ar. Ainda de acordo com o Climatempo, chuvas regulares estão previstas somente para outubro.
Sem grandes volumes de água, o risco é de que os lençóis freáticos não sejam reabastecidos, o que pode secar nascentes.
Veja a situação no Sul de Minas:
Pouso Alegre
Moradores da Rua Castro Alves, no bairro Santo Ivo, em Pouso Alegre, afirmam que o abastecimento de água foi comprometido durante uma semana. A falta de água começou na sexta-feira (30) e só foi normalizada na noite de quarta-feira (4).
“Não tinha água pra tomar banho, não tinha água pra higienizar alimentos, as minhas roupas ainda estão ali pra lavar, tem gente com filho na escola, tem que tomar banho, vai pra educação física, né? O próprio fazer uma comida demanda água, então todo mundo teve que se virar, sair de casa pra fazer aquelas atividades que são do dia a dia e que normalmente você tem que fazer dentro de casa”, relatou o morador Francisco José Oliveira.
A Copasa informou à EPTV, afiliada Globo, que a motivação da falta d’água foram vazamentos não visíveis em trechos da rede de distribuição que abastece a região e que assim que a ocorrência foi detectada, técnicos iniciaram os procedimentos necessários para identificar e corrigir os vazamentos.
Varginha
Em Varginha, a captação de água para o abastecimento de Varginha é feita em três mananciais: o ribeirão Santana, o rio Verde e o ribeirão Palmela. Segundo a Copasa, eles estão com redução na vazão em razão das altas temperaturas e do longo período de estiagem.
Ainda conforme a Copasa, o fornecimento de água na cidade não foi prejudicado, e não houve a necessidade de nenhum tipo de alteração no processo de tratamento da água.
Não há previsão de manutenções programadas para a cidade, mas se alguma emergencial for necessária serão pontuais e o abastecimento normalizado no menor prazo possível.
Mas a Copasa reforçou um pedido de uso consciente da água, principalmente durante essas ondas de calor intenso e longos períodos de estiagem como o atual.
Falta de chuvas impacta nos recursos hídricos de MG; entenda consequências
Passos
Em Passos, a cidade está há 98 dias sem chuva. A falta de chuva reduziu drasticamente o volume de água nos reservatórios e também no ribeirão Bocaina, que é a principal fonte de abastecimento da cidade.
Segundo o Sistema de Autônomo de Água e Esgosto (Saae) de Passos, não está descartada a possibilidade de um rodízio de água na cidade.
Conforme o Saae, a diminuição no volume de água disponível compromete a capacidade de abastecimento tanto para áreas urbanas quanto rurais.
O Saae capta água na estação há mais de 60 anos e abastece 62% da população, tendo cerca de 23 milhões de litros captados por dia. A água captada no rio grande faz os outros 38%, mas o Saae procura uma terceira opção.
Poços de Caldas
Em Poços de Caldas, o Departamento Municipal de Água e Esgoto alerta que se os níveis continuarem baixando há o risco de desabastecimento.
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Pouso Alegre registrou falta d'água; Varginha está com mananciais reduzidos; Passos não descarta a possibilidade de rodízio de água; e Poços de Caldas registra níveis de reservatórios em queda. Sul de Minas sofre risco de desabastecimento de água devido à seca
A estiagem gera falta de abastecimento de água e cidades do Sul de Minas já sentem os reflexos da secura. Em Pouso Alegre, moradores do bairro Santo Ivo ficaram sem água por uma semana. Em Varginha, os mananciais estão com menos água que o normal. Em Passos, a água já chega com mais poluentes para tratamento com reservatórios mais baixos. Em Poços de Caldas, os níveis dos reservatórios seguem em queda.
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A estiagem prolongada e o tempo seco fazem com que o país enfrente a pior seca dos últimos 70 anos. Segundo o Climatempo, na maior parte da região, não chove consideravelmente desde maio – o que impacta diretamente nos recursos hídricos sul-mineiros.
Conforme o Climatempo, foram chuvas escassas em julho e agosto na região. O mês de setembro é considerado período de estiagem com pouquíssima ou nenhuma chuva no Sul de Minas.
Para minimizar a situação de seca é preciso que volte a chover com regularidade. É essa chuva regular que vai renovar os rios, a umidade na terra e no ar. Ainda de acordo com o Climatempo, chuvas regulares estão previstas somente para outubro.
Sem grandes volumes de água, o risco é de que os lençóis freáticos não sejam reabastecidos, o que pode secar nascentes.
Veja a situação no Sul de Minas:
Pouso Alegre
Moradores da Rua Castro Alves, no bairro Santo Ivo, em Pouso Alegre, afirmam que o abastecimento de água foi comprometido durante uma semana. A falta de água começou na sexta-feira (30) e só foi normalizada na noite de quarta-feira (4).
“Não tinha água pra tomar banho, não tinha água pra higienizar alimentos, as minhas roupas ainda estão ali pra lavar, tem gente com filho na escola, tem que tomar banho, vai pra educação física, né? O próprio fazer uma comida demanda água, então todo mundo teve que se virar, sair de casa pra fazer aquelas atividades que são do dia a dia e que normalmente você tem que fazer dentro de casa”, relatou o morador Francisco José Oliveira.
A Copasa informou à EPTV, afiliada Globo, que a motivação da falta d’água foram vazamentos não visíveis em trechos da rede de distribuição que abastece a região e que assim que a ocorrência foi detectada, técnicos iniciaram os procedimentos necessários para identificar e corrigir os vazamentos.
Varginha
Em Varginha, a captação de água para o abastecimento de Varginha é feita em três mananciais: o ribeirão Santana, o rio Verde e o ribeirão Palmela. Segundo a Copasa, eles estão com redução na vazão em razão das altas temperaturas e do longo período de estiagem.
Ainda conforme a Copasa, o fornecimento de água na cidade não foi prejudicado, e não houve a necessidade de nenhum tipo de alteração no processo de tratamento da água.
Não há previsão de manutenções programadas para a cidade, mas se alguma emergencial for necessária serão pontuais e o abastecimento normalizado no menor prazo possível.
Mas a Copasa reforçou um pedido de uso consciente da água, principalmente durante essas ondas de calor intenso e longos períodos de estiagem como o atual.
Falta de chuvas impacta nos recursos hídricos de MG; entenda consequências
Passos
Em Passos, a cidade está há 98 dias sem chuva. A falta de chuva reduziu drasticamente o volume de água nos reservatórios e também no ribeirão Bocaina, que é a principal fonte de abastecimento da cidade.
Segundo o Sistema de Autônomo de Água e Esgosto (Saae) de Passos, não está descartada a possibilidade de um rodízio de água na cidade.
Conforme o Saae, a diminuição no volume de água disponível compromete a capacidade de abastecimento tanto para áreas urbanas quanto rurais.
O Saae capta água na estação há mais de 60 anos e abastece 62% da população, tendo cerca de 23 milhões de litros captados por dia. A água captada no rio grande faz os outros 38%, mas o Saae procura uma terceira opção.
Poços de Caldas
Em Poços de Caldas, o Departamento Municipal de Água e Esgoto alerta que se os níveis continuarem baixando há o risco de desabastecimento.
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