Taxas de papéis de inflação sobem e adiam – de novo – chance de saída da aplicação
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Mesmo após surpresa baixista com a prévia da inflação de abril, as taxas das debêntures e títulos públicos atrelados ao IPCA subiram na última semana. O recuo dos juros na última sexta-feira (26) não foi suficiente para evitar a alta no acumulado do período. Com isso, os investidores que esperam a queda nas taxas para sair de aplicações feitas anteriormente precisam esperar ainda mais.
Nos títulos do Tesouro IPCA+ com vencimento em pelo menos três anos, houve elevação média nas taxas de cerca de 0,05 ponto percentual no acumulado na semana, com estabilização ao redor dos 6,12% além da variação do IPCA.
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Nos prefixados, houve queda nos trechos mais curtos da curva. O papel de um ano teve queda de 0,14 p.p. na taxa, enquanto a redução nos títulos de dois anos foi de 0,07 p.p. Daí em diante, houve alta nas taxas, com elevação de 0,03 p.p. em três anos e de 0,11 p.p. em cinco anos.
Com a alta das taxas de títulos públicos, as debêntures de inflação apresentaram variação negativa, de -0,19% nas incentivadas (IDA-IPCA Incentivadas), mostra relatório do Itaú BBA.
Já o IDA (Índice de Debêntures Anbima), que reflete a totalidade do mercado, teve retorno positivo de 0,08% na última semana, acumulando, agora, 0,14% de rentabilidade nos últimos 30 dias.
O prêmio das debêntures incentivadas sobre os títulos do Tesouro IPCA+ subiu 0,06 ponto percentual na última semana. Já os spreads das debêntures tradicionais (sem incentivo fiscal) atreladas ao IPCA e indexadas ao CDI permaneceram estáveis.
Nas incentivadas, os setores com as maiores aberturas de spread foram utilidade pública (+0,88 p.p) e concessões rodoviárias (+0,86 p.p). Nos pós-fixados, houve fechamento em consumo (-0,09 p.p.), mas a queda foi compensada pela estabilidade dos demais setores.
Com a alta das taxas na última semana, o investidor que comprou papéis de renda fixa esperando o fechamento das taxas para lucrar com a venda antecipada teve seu sonho adiado – mais uma vez.
O retorno médio dos títulos públicos atrelados ao IPCA de 26 de março a 26 de abril foi de -1,04%. Já o índice que acompanha os prefixados, IRF-M, teve rentabilidade negativa de 0,29% no período. Nas debêntures, somente as pós-fixadas e o índice geral tiveram desempenho positivo, com o IDA Geral subindo apenas 0,14%.
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