VÍDEO: tatu-peba bebe água oferecida por caminhoneiro em meio a seca severa em MT
Fabrício contou que viu o animal seguindo um menino que caminhava pela estrada, quando percebeu que o tatu poderia estar procurando por água. Bióloga explicou que esse comportamento não é comum. Tatu-peba bebe água oferecida por caminhoneiro em estrada Um caminhoneiro retornava de uma entrega, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, quando encontrou um tatu-peba, que aparentava estar com sede. Fabrício de Oliveira Bastos parou o veículo e ofereceu água para o animal, que aceitou, prontamente (assista acima). Fabrício contou que viu o animal seguindo um menino que caminhava pela estrada, quando percebeu que o tatu poderia estar procurando por água. “Vi um menininho a pé, e tipo um cachorrinho atrás dele. A hora que eu parei o caminhão do lado dele, vi que era um tatu. Ele [o menino] falou que o animal estava indo atrás dele, querendo água, tadinho. Foi a hora que eu comecei a dar água, e o bichinho bebeu a garrafa todinha”, contou. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O caminhoneiro relatou que ele ja tinha percorrido 100 km e já estava sentindo a seca e, quando encontrou o tatu, imaginou que o animal estaria sentindo ainda mais, devido à exposição no sol. “A hora que eu vi o bichinho naquela situação, primeiro de tudo eu pensei que o animal deveria estar morto de sede, e a primeira opção que veio na cabeça foi pegar a garrafa d'água [...] depois eu peguei ele e levei para dentro da plantação, mas deixei com o coração partido”, relatou. Comportamento incomum Bióloga explicou que esse comportamento não é comum, mas pode ser explicado por algumas circunstâncias Arquivo pessoal Segundo a bióloga Lorena Amorim, esse comportamento do tatu não é comum, mas pode ser explicado por algumas circunstâncias específicas, especialmente considerando a seca severa que o estado tem sofrido. "É possível que o tatu tenha se aventurado fora de seu ambiente usual na esperança de encontrar recursos, e ao perceber a presença de uma pessoa (possivelmente associando-a a uma fonte de água), se aproximou. Um comportamento atípico desencadeado pela necessidade extrema devido à seca. Esse tipo de situação é rara, mas pode ocorrer em condições ambientais adversas", disse. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp


Fabrício contou que viu o animal seguindo um menino que caminhava pela estrada, quando percebeu que o tatu poderia estar procurando por água. Bióloga explicou que esse comportamento não é comum. Tatu-peba bebe água oferecida por caminhoneiro em estrada Um caminhoneiro retornava de uma entrega, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, quando encontrou um tatu-peba, que aparentava estar com sede. Fabrício de Oliveira Bastos parou o veículo e ofereceu água para o animal, que aceitou, prontamente (assista acima). Fabrício contou que viu o animal seguindo um menino que caminhava pela estrada, quando percebeu que o tatu poderia estar procurando por água. “Vi um menininho a pé, e tipo um cachorrinho atrás dele. A hora que eu parei o caminhão do lado dele, vi que era um tatu. Ele [o menino] falou que o animal estava indo atrás dele, querendo água, tadinho. Foi a hora que eu comecei a dar água, e o bichinho bebeu a garrafa todinha”, contou. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O caminhoneiro relatou que ele ja tinha percorrido 100 km e já estava sentindo a seca e, quando encontrou o tatu, imaginou que o animal estaria sentindo ainda mais, devido à exposição no sol. “A hora que eu vi o bichinho naquela situação, primeiro de tudo eu pensei que o animal deveria estar morto de sede, e a primeira opção que veio na cabeça foi pegar a garrafa d'água [...] depois eu peguei ele e levei para dentro da plantação, mas deixei com o coração partido”, relatou. Comportamento incomum Bióloga explicou que esse comportamento não é comum, mas pode ser explicado por algumas circunstâncias Arquivo pessoal Segundo a bióloga Lorena Amorim, esse comportamento do tatu não é comum, mas pode ser explicado por algumas circunstâncias específicas, especialmente considerando a seca severa que o estado tem sofrido. "É possível que o tatu tenha se aventurado fora de seu ambiente usual na esperança de encontrar recursos, e ao perceber a presença de uma pessoa (possivelmente associando-a a uma fonte de água), se aproximou. Um comportamento atípico desencadeado pela necessidade extrema devido à seca. Esse tipo de situação é rara, mas pode ocorrer em condições ambientais adversas", disse. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp